sexta-feira, 6 de março de 2015

O Ebola do terceiro turno


Por Guilherme Moura

Quando todos achavam que estavam livres de uma doença, ela ressurge como uma fênix, com a força e a altivez do Ronaldo Fenômeno.

Resultado de imagem para patriotismo frasesO craque Ronaldo Fenômeno ganhou este adjetivo quando lesionou seu joelho, uma ruptura de patela que o afastou dos gramados por longínquos 12 meses. Mas o fato é que ele voltou em grande estilo. 

Assim foi com o Ebola, o dizimaram algumas décadas atrás e a poucos meses ele voltou. Todos acreditando que o fim da humanidade havia chegado, muitos procurando deuses para quitar seus débitos e no fim, o Ebola foi embora sem se despedir.

Pois bem, o Ebola deixou seus seguidores, terminado a eleição de 2014 e não contente com o resultado, o Ebola voltou a atacar a liberdade de expressão e a democracia brasileira, assim como o legendário Sócrates atacava na Copa de 82. 

Os belos passes cirúrgicos de Falcão na Copa de 82, não contaminaram a torcida em 2014, que segue dando caneladas em 2015, jogo em que o Ebola vai muito mal. Embora não aceitem a derrota, tentam impedir o campeonato no tapetão, como fizeram alguns clubes rebaixados na década de 90. 

O impeachment é algo que envergonha qualquer nação, independente do partido, um país que possui um presidente deposto é sinônimo de incompetência, assim como Baggio, na final da Copa em 94.

Além disso, o Ebola está presente no Congresso Nacional, que só se reúne duas vezes por semana - O baixinho Romário treinava mais vezes por semana! E não é raro que passe seis meses sem votar. Mas o problema é da presidente, como alguns frisam, por isso sou a favor de medidas provisórias. 

Isso deixa qualquer sistema presidenciável frágil, não se pode ter um Cunha ou um Renan no Congresso. Essa dupla de defensores não assusta o time de juniores do Leão da Serra. Mas o problema é a presidente, o impeachment é a solução, diz o Ebola. Bom seria se todos os nossos problemas fossem resolvidos assim, qualquer chute pra fora é culpa do técnico, vamos trocá-lo, aí seremos campeões!

Que assim seja, na terra do futebol o Ebola é a bola da vez...mas está murchando...









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