quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Som da Tarde 2 - RPM - Alvorada Voraz

Não podia deixar passar essa pérola! Vejam o cabelinho de jogador argentino do Paulo Ricardo...saudades dos anos 80, pelos tínhamos música ao ligarmos o rádio!

PS: Gravação é 1987.





Som da Tarde - Engenheiros do Hawaii - Pra ser Sincero






segunda-feira, 29 de outubro de 2012

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Capítulo 2 - A Mão Misteriosa no ônibus






Nunca tinha sido pegada daquele jeito! Muito menos, tocada dessa forma e em público.

            A mão grande e quente que acabara de pegar sua bunda, não só a tocou, como apalpou-a deliciosamente devagar e ao mesmo tempo com tenacidade.
            Uma gota de suor começou a escorrer pelo rosto, as pernas enfraqueceram, os braços amoleceram e a garganta perdeu o timbre. Nesse momento, a mulher mais rouca que existe seria um tenor!
            Sandrinha que a tempos, para não dizer alguns anos, estava em um estágio clérigo de ausência carnal. Mas quando sentira aquela mão, que parecia um Boeing posando em um aeroporto, deu um pequeno e singelo suspiro – ah!
            Não sabia o que fazer. Em estado de choque, queria gritar, queria sair correndo, descer ali mesmo, queria olhar pra trás e ver o filho da puta que fez isso! Mas não olhou.
            Gostara daquilo. Nunca sentira uma mão grande percorrendo seu corpo. O arrepio dos pés subiu, percorrendo sua espinha dorsal onde só parou nos pensamentos voluptuosos, que por sinal, estavam longe dali.
            Já esteve com vários homens, com vários namorados e vários ficantes, mas nunca alguém havia lhe passado a mão daquela forma. Uma pegada de “arrepiar”, estava longe. Não sabia o que era certo e o que era errado. Queria saber o dono dessa poderosa mão.
            Mas ao mesmo tempo não queria saber quem era o dono desta “mão” tão temida e adorada. Ter um estranho a fez sentir tesão. O desconhecido a fez ficar transtornada.
            Por um segundo pensou - estou com fome, com fome de homem de verdade! Não desses metrossexuais que passam “cremizinhos” na “carinha lisa” de filhinhos da mamãe e ainda se acham machos...
            Foi aí que sentiu mais uma pegada. Voltou à realidade.
            O medo surgiu novamente. Será que é um aproveitador, um bandido safado que quer me assaltar. Ou um homem macho, primitivo, selvagem que quer um caso. Apenas um caso, rápido, sem mais delongas...
            Que isso Sandra, pensou ela. Não consegues raciocinar? Tens que decidir de que lado está. Ou ele é um aproveitador ou um macho avulso a fim de brincar.
            Tá certo! Tenho que me decidir! Vou olhar! Que se dane!!!
            Sentira uma segunda mão... 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O poder da mídia, contradições e (in)certezas

Por Venício Lima




Hoje, como sempre, não existe explicação simples para a enorme complexidade das relações entre a mídia, as instituições republicanas e, sobretudo, a cidadania. Um fato, todavia, parece certo: de maneira geral, a grande mídia não exerce mais o imenso poder que já teve sobre a maioria da população brasileira.


(*) Artigo publicado originalmente no Observatório da Imprensa.

Apesar da certeza arrogante com que alguns “pesquisadores” nos oferecem interpretações sobre a influência da grande mídia – ou da inexistência dela – tanto no funcionamento das instituições republicanas como no comportamento coletivo – ou no comportamento do que se chama de “opinião pública” –, os dias que correm oferecem razões de sobra para muita reflexão e humildade.

Alguns exemplos reveladores:

1. É difícil acreditar que a posição unânime da grande mídia favorável à condenação de todos os réus, por todos os crimes a eles imputados pelo Ministério Público na Ação Penal nº 470, ao longo dos últimos sete anos, não tenha exercido influência importante no resultado do julgamento no STF.

Dito de outra forma: tivesse a grande mídia, desde a primeira denúncia, em 2005, pautado sua cobertura pelo princípio constitucional da “presunção de inocência” em relação a todos os réus e a todas as acusações, o resultado do julgamento teria sido o mesmo?

Supondo que a resposta correta a essa pergunta seja “dificilmente”, estaremos admitindo a influência direta da grande mídia sobre o Judiciário, vale dizer, um dos três poderes da República.

Nova visibilidade

2. A se confirmarem os resultados ainda pendentes no segundo turno das eleições municipais, será possível afirmar que o julgamento da Ação Penal nº 470 não produziu o resultado esperado (desejado) pela grande mídia e pelos partidos de oposição [ao governo Dilma e ao governo anterior do presidente Lula]. Isto é, apesar de anos seguidos de “julgamento e condenação pública” de quadros dirigentes do PT e de alguns de seus partidos aliados, candidatos desses partidos venceram disputas em cidades-chave e tiveram expressivo número de votos em todo o país.

Seria correto, portanto, afirmar que a grande mídia não exerce mais a influência decisiva que já exerceu em campanhas eleitorais como, por exemplo, nas eleições presidenciais de 1989 (Collor x Lula).

3. O Ibope divulgou recentemente o resultado comparativo das preocupações predominantes entre os brasileiros no ano de 1989 e em 2010 (ver aqui).

O quadro abaixo é autoexplicativo, todavia vale destacar o comentário que está no release de divulgação dos resultados em relação ao “tipo de preocupação” corrupção. Afirma o Ibope:

“Apesar das constantes notícias sobre o assunto, o combate à corrupção também preocupa menos o brasileiro: de 20% passou a ser citada por 15% dos entrevistados.”

Qual a relação da queda da preocupação do brasileiro com a corrupção e as “constantes notícias” – uma verdadeira campanha de moralidade seletiva e criminalização da política – veiculadas na grande mídia desde 2005?

domingo, 21 de outubro de 2012

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Capítulo 1 - A Mão Misteriosa no Ônibus

Por Guilherme Moura

            


Sandrinha morava sozinha não por opção, aprendera a gostar da solteirice pela dor do amor. A final, fora casada com Paulo Sérgio por 10 anos.
            No início eram felizes, se conheceram ainda na adolescência, namoraram por 6 anos antes de morarem juntos.
            Durou até Paulo Sérgio a trair com sua melhor amiga, Ana Julia. Foi o motivo que a levou a odiar relacionamentos.
            Desde então, decidiu ficar sozinha por tempo indeterminado, abdicou-se vários pretendentes. Sempre era convidada, principalmente, por colegas do trabalho para sair.
            Andava sempre sozinha, talvez pela sua timidez ou como uma defesa contra homens aproveitadores. Tinha medo de um novo “romance”, de se entregar à um homem e não ser correspondida.
            Numa quarta-feira, amanhecera outra mulher. Não se sabe ao certo o que a motivou, o que a inspirou uma mudança, uma transformação.
            Colocou um vestido preto decotado, justo, que moldava seu corpo, salientando as curvas do pecado, botas longas pretas torneando a panturrilha construída com muita malhação. Subiam até perto do joelho, onde encontravam as grossas coxas afrodisíacas. Na mão, além de um anel, carregava a sua pequena bolsa.
            Ao sair de casa sentira os olhares voluptuosos dos homens percorrer seu corpo e claro, mulheres a fitava também. Estava gostando, se sentindo mulher novamente, havia alguns anos que não se vestia como uma “caçadora”, como um animal que passa o dia todo em busca sua presa.
            Não queria todo esse assédio, apenas ser notada, mostrar que ali, havia uma mulher.
            Sandrinha não possuía automóvel, para o trabalho, pegava ônibus próximo à sua casa, às vezes tomava um táxi e mesmo no auge dos seus 30 anos, não gostava de carro. Embora aceitasse caronas de amigos.
            Era uma mulher bonita, moderna, atualizada e preocupada com o meio ambiente, queria um mundo sustentável, ambientalmente correto, por isso utilizava o transporte público. Procurava, através de seu exemplo, incentivar amigos e colegas a utilizar o tal transporte.
            Ao entrar no ônibus, deparou-se com o mesmo cheio, lotado, mal conseguia andar, até uma sardinha enlatada tem mais espaço, pensou. E com passos estreitos, pedindo passagem, educadamente conseguiu chegar à algum lugar onde, ao menos, podia se firmar.
            Porém, naquele dia ensolarado, quase sem nevem, com pouco vento, o ônibus parou no sinal. E quando tudo parecia normal, Sandrinha sentiu uma mão.
            Uma mão grande sobre seu pescoço posou. Dedos grossos e compridos grudaram firmemente em seu pescoço. Desceu, deslizando devagar, contornando suas costas, como um surfista descendo a melhor onda, curtindo o momento. A mão só parou quando encontrou sua bunda.





quarta-feira, 17 de outubro de 2012

No mundo das ilusões da velha mídia

Imaginemos alguém que só lesse, escutasse ou visse a velha mídia. Que visão teria do Brasil e do mundo?

Em primeiro lugar, não poderia entender por que um governo – corrupto, incompetente, com a economia à deriva, nomeando ministros como troca-troca eleitoral, que cobra muitos impostos, que está atrasado na entrega de todos as obras, do PAC, do Mundial e das Olimpíadas, que tem politica exterior aventureira, etc., etc. – tem 75% de apoio do povo.

Não entenderia como um líder como o Lula – que tem 80% de referências negativas na mídia – consegue que 69,8% dos brasileiros queiram que ele volte a ser o presidente do Brasil em 2014.

Não poderiam entender como o PT – partido corrupto, protagonista do maior escândalo da historia do Brasil – sai fortalecido das eleições municipais, eleja mais prefeitos e mais vereadores e ameace tirar dos tucanos a prefeitura mais importante do Brasil, a de São Paulo – tão bem administrada pela competência dos tucanos.

Não saberiam por que a economia brasileira não naufraga, se leem todos os dias que tudo vai mal, que o governo faz tudo errado, que a economia não cresce. Por que o governo continua a estender as políticas sociais, sem os recursos que a economia deveria lhe dar.

Não entende por que o FHC dá seu apoio e participa da campanha do candidato tucano no Rio – junto com o Aécio e o Álvaro Dias -, mas o candidato tem apenas 2,47% dos votos. Como os tucanos e o DEM perderam 332 prefeituras, sendo os mais preparados para governar.

Leem numa revista semanal que a Argentina é “governada por autoridades cada vez mais repressoras”, que “bloqueiam as liberdades individuais, como o acesso à livre informação, a bens de consumo e ao capital”. Que o governo “já tem o controle autoritário de 80% (sic) dos canais de radio e tv do país”. Que “na ilha de Cristina, os cidadãos só leem o que ela quer”.
Que as grifes “Escada, Armani e Yves Saint-Laurent fecharam suas lojas no país”, assim como a Vuitton e a Cartier. Que a “Avenida Alvear está com ares de fim de feira”. Que “na ilha de Cristina os investidores são tratados como piratas”.

E, no entanto, a Cristina é reeleita no primeira turno. Como entender isso, vendo a velha mídia?

Como entender que a Venezuela está se desfazendo, entre a ineficiência da sua economia, a corrupção e a violência, mas o Hugo Chavez é reeleito para um quarto mandato?

Que a América Latina vai bem enquanto os EUA e a Europa vão mal?

Tudo parece de cabeça pra baixo, o mundo parece absurdo, incompreensível, para quem depende da velha mídia, dos seus jornais, das suas revistas, dos rádios e da suas TVs.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

DEZ TESES PARA PENSAR SOBRE A EDUCAÇÃO E A PROFISSÃO DE ENSINAR NO DIA DOS PROFESSORES



1 – Hoje, 15 de outubro, é dia dos professores. Bom lembrar dos professores gaúchos maltratados pelo governo de Tarso Genro e de todos os professores desrespeitados pelo governo desse Brasil em nome do qual ainda sonhamos.


2 – Bom lembrar dos professores que, por amor às pessoas nos contextos de formação, ou seja, da infância à vida adulta em todas as suas fases, encaram a dureza teórica e prática da profissão de ensinar.

3 – O dia dos professores deve ser dia para questionar por que os profissionais e os amantes da educação são desrespeitados como a própria educação em nosso país.

4 – O dia dos professores em um país como o nosso Brasil, deve ser dia de reivindicação de justiça e políticas decentes para a educação.

5 – O dia dos professores é o dia de rememorar que o supersticioso culto da ignorância não pode continuar frutificando entre nós.

6 – A luta da educação é contra a ignorância que serve ao poder.

7 – A luta da educação é sempre política. Senão é mistificação.

8 – Quem desvaloriza o professor, desvaloriza a educação.

9 – O dia dos professores deve servir para lembrarmos que educação é formação e não adestramento para o mercado ou para qualquer outra forma de servidão disfarçada.

10 – Sou professora e adoro estar com meus estudantes que, como eu, amam o conhecimento. Sei que eles sabem que conhecimento é emancipação real.

domingo, 14 de outubro de 2012

Um mundo sem problemas!

Da série Vídeos para começar bem o dia: naturalista britânico, 86 anos, David Attenborough fez uma série de programas especiais para a rede BBC, de Londres. Um deles, com Wonderful World, de Louis Armstrong de trilha sonora, mostra uma série de imagens espetaculares da natureza, muitas delas em câmera lenta.

Confira aí:





sábado, 6 de outubro de 2012

AULA DE DIREITO





Uma manhã, quando nosso novo professor de “Introdução ao Direito” entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
– Como te chamas?
– Chamo-me Juan, senhor.
– Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! – gritou o desagradável professor.

Juan estava desconcertado.
Quando deu por si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém falou nada.

– Agora sim! – E- perguntou o professor – para que servem as leis?…

Seguíamos assustados, porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:
– Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
– Não! – respondia o professor.
– Para cumpri-las.
– Não!
– Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
– Não!!
– Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
– Para que haja justiça – falou timidamente uma garota.

– Até que enfim! É isso… para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?

Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira…
Porém, seguíamos respondendo:
– Para salvaguardar os direitos humanos…
– Bem, que mais? – perguntava o professor.
– Para diferençar o certo do errado… Para premiar a quem faz o bem…
– Ok, não está mal porém… respondam a esta pergunta:
Agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?…
Todos ficamos calados, ninguém respondia.

- Quero uma resposta decidida e unânime!
– Não!! – respondemos todos a uma só voz.
– Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
– Sim!!!
– E por que ninguém fez nada a respeito?
Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para pratica-las?

– Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos.
Não voltem a ficar calados, nunca mais!

– Vá buscar o Juan – disse, olhando-me fixamente.

Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.
Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Mestre Hobsbawn e 10 vantagens da feiura





Tudo bem, não me conformo com feiúra sem acento, mas vamos jogar o jogo do acordo transatlântico.

O professor Eric Hobsbawn, que sempre amarei, morreu, e não escrevi nada sobre tal sábio. Falha quase de caráter.

Agora releio “Bandidos”, livro dele que me fez, inauguralmente, amá-lo, um libelo que trata do banditismo por questão de classe, como sampleou Chico Science.

Eis que encontro outro professor, o amigo André, torcedor do Operário(MS), 3º lugar no Nacional de 1977, cabra das ciências da FGV. Ele me alerta, ali no belo caos da Mercearia São Pedro, sobre como a fealdade pode render uma grande obra.

Em sua auto-biografia, Tempos Interessantes, Hobsbawn diz, desavergonhadamente, que só se dedicou aos estudos por ser o aluno mais feio da turma.

Entendo muito o que falas, mestre.

A feiura é a maior vantagem de um homem sobre a terra. Relembro ai, em tua homenagem, nobre Hobsbawn, um decálogo que escrevi tempos atrás sobre o assunto. O feio e o bonito que já leram, desconsiderem, mas careço repeti-lo:

I) Saiba, amigo, que a beleza é passageira e a feiúra é para sempre, como repetia o mal-diagramado Sérge Gainsbourg –o francês que só pegava mulher fraca, como a Brigitte Bardot e a Jane Birkin, entre outros colossos. Sim, aquele mesmo francês cabra-safado autor do maior hino de motel de todos os tempos, “Je t´aime moi non plus”, claro.

II) Saiba que as mulheres, ao contrário da maioria dos homens, são demasiadamente generosas. E não me venha com aquela conversinha miolo-de-pote de que as crias das nossas costelas são interesseiras. Corta essa, meu rapaz. Se assim procedessem, os feios, sujos e lascados de pontes e viadutos não teriam as suas bondosas fêmeas nas ruas. Elas estão lá, bravas criaturas, perdendo em fidelidade apenas para os destemidos vira-latas.

III) Saiba que o feio, o mal-assombro propriamente dito, saiba também e repita um velho mantra deste cronista de costumes: homem que é homem não sabe sequer a diferença entre estria e celulite.

IV) Saiba que mulher linda até gay deseja e encara, quero ver é pegar indiscriminadamente toda e qualquer assombração e visagem que aparecer pela frente.

V) Saiba que homem que é homem não trabalha com senso estético. Ponto. Que não sabe e nunca procurou saber sequer que existe tal aparato “avaliatório’’do glorioso sexo oposto.

VI) Saiba que as ditas “feias” decoram o Kama Sutra logo no jardim da infância.

VII) Saiba que para cada mulher mal-diagramada que pegamos, Deus nos manda duas divas logo depois de feita a caridade.

VIII) Saiba que mulher é metonímia, parte pelo todo, até na mais assombrosa das criaturas existe uma covinha, uma saboneteira, uma omoplata, um cotovelo, um detalhe que encanta deveras.

IX) Saiba que me desculpem as muito lindas, mas um quê de feiúra é fundamental, empresta à fêmea uma humildade franciscana quase sempre traduzida em benfeitorias de primeira qualidade na alcova, como o melhor sexo oral do planeta, para não esticarmos demais a prosa.

X) Saiba, por derradeiro, irmão de feiúra, que a vida é boxe: um bonitão tenta ganhar uma mulher sempre por nocaute, a nossa luta é sempre por pontos, minando lentamente a resistência das donzelas.



segunda-feira, 1 de outubro de 2012