quarta-feira, 25 de maio de 2011

Brincando com a Lua

Fotógrafo profissional e astrônomo, Laurent Laveder criou a série Moon Games, composta por diversas imagens que mostram pessoas interagindo com a Lua.

Capturando as cenas por um ângulo específico, o artista faz parecer que o satélite está realmente ao alcance das mãos dos homens e mulheres que, posando para as lentes do artista, brincam de jogá-lo para cima, ou pousá-lo na xícara de café.

Especializado em fotos do céu, Laveder faz parte do coletivo The World At Night, que reúne 30 dos melhores astrofotógrafos do planeta.


http://www.laurentlaveder.com/images/05_060808_0813.jpg
http://voxelshow.com.br/images/uploads/moon4.jpghttp://www.laurentlaveder.com/images/06_070320_2747.jpghttp://voxelshow.com.br/images/uploads/moon6.jpg
http://voxelshow.com.br/images/uploads/moon7.jpg 


Para mentes curiosas, entre no sítio - http://www.laurentlaveder.com/index.html ou http://www.pixheaven.net/index_us.php

Mais um capítulo da novela...

Brasília - A Câmara dos Deputados acaba de aprovar por 410 votos a favor, 63 contrários e 1 abstenção o novo Código Florestal. Ainda devem ser votados alguns destaques que pretendem alterar o texto do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Apenas o P-SOL e o PV recomendaram voto contrário à matéria.
Aprovado o texto-base, os deputados rejeitaram, de uma só vez, os destaques apresentados pelos deputados que pretendiam alterar parte do relatório de Aldo Rebelo. Os destaques, propostos principalmente por deputados do PV, que tentavam suprimir partes do parecer, receberam do relator parecer pela rejeição.
Em seguida foi iniciado o debate da emenda proposta pelo PMDB, de autoria do deputado Paulo Piau (PMDB-MG). Destacado pelo PMDB, ou seja, para ser votada nominalmente, o dispositivo dá aos estados e ao Distrito Federal (DF), assim como a União, o poder de legislar sobre a política ambiental.
Esse ponto é considerado um dos mais polêmicos e altera o Artigo 8º do texto de Aldo Rebelo. O líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), anunciou que, caso ele seja aprovado e não for retirado no Senado, a presidenta Dilma Rousseff irá vetá-lo.
O destaque foi defendido com veemência pelo líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN). Ele afirmou que a aprovação do destaque não significa derrotar o governo, mas será uma vitória da agricultura e da produção brasileira.
Vaccarezza rebateu dizendo que a própria presidenta Dilma teria dito que a emenda é “uma vergonha para o Brasil”. “A emenda muda a essência do texto do deputado Aldo Rebelo”, disse.
 
O que muda com o novo Código Florestal
O projeto de lei do novo Código Florestal (PL 1876/99), aprovado pela Câmara, altera a legislação ambiental em vigor desde 1965. Algumas das mudanças aprovadas podem ser modificadas durante a votação no Senado e, ainda, vetadas pelo governo.
1- Reserva Legal
Como era
A lei de 1.965 previa a obrigação de reserva legal em todas as propriedades rurais. A reserva legal é um percentual mínimo de vegetação nativa que deve ser mantida nas propriedades. O percentual
de preservação varia de acordo com o bioma: é de 80% na Amazônia, 35% no Cerrado e 20% nas outras regiões.
O que mudou
Os percentuais foram mantidos, mas o novo código dispensa propriedades com até quatro módulos fiscais (medida que varia de 20 a 400 hectares) de recompor a área de reserva legal desmatada. Para esses casos, não haverá obrigatoriedade de percentual mínimo de preservação, será válida para o cálculo qualquer quantidade de vegetação nativa existente até julho de 2008. Nos imóveis com mais de quatro módulos fiscais, o cálculo para reflorestamento pode descontar uma área equivalente a esse tamanho. O novo código também autoriza a recomposição em áreas fora da propriedade, desde que no mesmo bioma. Também autoriza o uso de espécies exóticas para reflorestamento dessas áreas.
2 - Plantações em áreas de preservação permanente (APP) de encostas e topos de morros
Como era
A legislação de 1.965, ao proibir plantações em encostas e topos de morro, tornou irregular diversas propriedades.
O que mudou
O novo código permite plantações de café, maçã, uva e fumo já consolidadas em encostas e topos de morros com inclinação de mais de 25 graus, que são consideradas áreas de preservação permanente (APPs), e também em locais com altitude superior a 1,8 mil metros. A medida não permite novos desmatamentos nessas áreas.
Nas áreas de preservação em beira de rios, o texto manteve as mesmas faixas de proteção estabelecidas hoje: 30 a 500 metros em torno de rios. No caso de rios com até dez metros de largura e que já tenham sido desmatados, a faixa de recomposição será de 15 metros.
3 - Desmatamentos em APPs
Como era
O Código de 1965 diz que é do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) a prerrogativa de definir atividades em APPs, que podem ser consideradas de interesse social, utilidade pública ou de baixo impacto.
O que mudou
Pelo novo texto, estados, o Distrito Federal – por meio do Programa de Regularização Ambiental – e a União poderão decidir sobre atividades agropecuárias em APP. Uma nova lei vai regulamentar o uso do solo com base nos critérios de utilidade pública, interesse social e baixo impacto.
O novo código ainda libera plantações, pastos e atividades de ecoturismo e turismo rural em áreas de preservação permanente (APPs) até julho de 2008.
4 - Regularização Ambiental
Como era
Pelo Código Florestal de 1.965, os proprietários que não respeitaram os limites de reserva legal e de cultivos em APPs estavam ilegais e sujeitos a multas por crimes ambientais e embargo das propriedades.
O que mudou
Será criado o Cadastro Ambiental Rural (CAR), onde a reserva legal será registrada sem a necessidade do averbação (registro) em cartório.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Código Florestal - A novela continua...

Terminou sem votação a sessão extraordinária iniciada na manhã desta terça-feira 24 na Câmara dos Deputados para análise do projeto do novo Código Florestal. Uma nova sessão, iniciada às 15 horas, foi aberta, e o tema segue na pauta de votações. Antes, os deputados deverão registrar novamente seus nomes para o inicio da votação. Mais de 330 deputados estiveram presentes pela manhã em plenário.





























































Terminou sem votação a sessão extraordinária iniciada na manhã desta terça-feira 24 na Câmara dos Deputados para análise do projeto do novo Código Florestal. Uma nova sessão, iniciada às 15 horas, foi aberta, e o tema segue na pauta de votações. Antes, os deputados deverão registrar novamente seus nomes para o inicio da votação. Mais de 330 deputados estiveram presentes pela manhã em plenário.
As negociações entre os líderes de partidos prosseguem durante a tarde. Por falta de acordo, até mesmo o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), já admite que a votação pode ser adiada pela quarta vez, novamente por falta de acordo.
A sessão extraordinária acontece quase duas semanas após o próprio governo patrocinar o esvaziamento da última votação por não concordar com mudanças incluídas de última hora – segundo o PT – no texto relatado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Desta vez, a análise do projeto, que já foi adiada três vezes, acontece em meio às pressões sofridas pelo governo para que seu principal ministro, Antonio Palocci (Casa Civil), seja convocado para dar explicações sobre suspeitas de enriquecimento ilícito durante seu mandato como deputado, entre 2006 e 2010. Ele teria ganhado ao menos R$ 20 milhões com sua empresa de consultoria, a Projeto, somente em 2010, pleno ano eleitoral. A base aliada conseguiu impedir a sua convocação, mas deixou as lideranças governistas vulneráveis nas negociações em torno do projeto do novo Código Florestal – já que as movimentações eram acompanhadas de perto pelo ministro-chefe da Casa Civil.
No início da tarde, o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), ainda discutia com Aldo Rebelo e os líderes dos partidos da base governista uma proposta comum. Em vez de Palocci, o Planalto escalou o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, para participar do encontro. A ordem do dia, até o momento, ainda não havia sido iniciada.
Pontos polêmicos
Desgastado pelo caso Palocci, o governo tentava, nas vésperas da sessão, reunir forças em torno de um dos pontos mais polêmicos do projeto: a regulamentação das atividades que poderão ser desenvolvidas em áreas de preservação permanente (APPs) já desmatadas. O Executivo exige que essas atividades sejam reguladas por meio de decretos federais, mas uma emenda apresentada pela oposição prevê que os Estados fiquem com essa atribuição. Assim, caberiam aos governadores de cada unidade da federação decidir, por exemplo, se uma área poderá desenvolver atividades agrícolas, pecuárias e de ecoturismo em regiões já desmatadas. A questão será decidida no voto.
Caso seja derrotado no Congresso, governistas já preveem que os pontos fora de acordo sejam vetados pela presidenta Dilma Rousseff. Com menos de seis meses no cargo, a gastaria, dessa maneira, capital político em sua relação com o Congresso, já que possui, em tese, uma base de apoio maior que a de seus antecessores. Até o momento, o governo conseguir impor sua vontade nas mais polêmicas propostas no Congresso, como o reajuste do salário mínimo, no começo do ano, e a recente blindagem sobre Palocci.
Impasse
Outro ponto polêmico do novo Código Florestal se refere ao limite do uso da terra em pequenas propriedades – de até quatro módulos fiscais. Para não inviabilizar as atividades de pequenos produtores, Vaccarezza disse que o governo aceita que as áreas de proteção que devem ser mantidas às margens de rios não ultrapassem 20% das terras.
O líder governista, no entanto, ainda tenta impedir que sejam anistiados os desmatamentos promovidos até 2008, ponto defendido pelo relator do projeto que, na segunda-feira 23, enviou uma carta à presidenta Dilma Rousseff na tentativa de ajudar na compreensão de aspectos “aparentemente polêmicos” da matéria – entre os quais a anistia a desmatadores. Nas contas do deputado, quase 100% dos 5,2 milhões de agricultores do país – 4,3 milhões deles pequenos proprietários – não têm como cumprir a legislação em vigor nem pagar multas estipuladas em “decretos, portarias, instruções normativas e resoluções absurdas do Conama [Conselho Nacional do Meio Ambiente]”.
Na carta, Rebelo afirmou que não existirá anistia para esses agricultores, “mas a interrupção da prescrição das multas até a adequação dos agricultores aos dispositivos da legislação”.
Novo adiamento
A pressão para que a sessão seja adiada mais uma vez é forte no Congresso. Na véspera, um grupo de ex-ministros do Meio Ambiente, entre eles Marina Silva (PV-AC), Carlos Minc e Rubens Ricupero, se uniu para pedir o adiamento da votação. O apelo foi feito à presidenta Dilma Rousseff e aos presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Aldo Rebelo reagiu aos apelos dizendo que eventuais modificações no texto só deverão ser feitas quando o texto for encaminhado ao Senado.
Os ex-ministros argumentam que faltam, no texto apresentado por Rebelo, mecanismos de proteção aos pequenos proprietários e aos agricultores familiares.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br

A Sereníssima Veneza

    A cidade de Veneza é famosa e única pela sua estrutura que se extende sobre mais ou menos 120 ilhas, separadas por numerosos canais e coligadas entre elas por mais de 400 pontes. Assim, a viabilidade urbana é possível quase na totalidade por meio da água (mostoscafos, vaporetos, gôndolas, barcos). No centro histórico, muito pobre de população (menos de 70 000 residentes), prevalecem apenas as atividades artesanais terciárias: funções administrativas e atividades coligadas com a poderosa indústria do turismo.
Então, que tal curtirmos as cores exuberantes de Veneza? Clique aí.




segunda-feira, 23 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mais um texto na Zero Hora

Postei aqui no blog um texto com o título "Demasiadas Amigas" e logo depois foi publicado no blog do jornalista David Coimbra, que é ums dos editores do jornal Zero Hora de Porto Alegre. Confira o texto no link abaixo e dê sua opinião: http://wp.clicrbs.com.br/davidcoimbra/2011/05/17/escritor-iniciante-3/?topo=13,1,1,,,13

domingo, 15 de maio de 2011

Intercâmbio - Jovens Embaixadores





Estão abertas a partir de hoje as inscrições para a décima edição do programa Jovens Embaixadores, programa de intercâmbio da Missão dos Estados Unidos no Brasil. O programa levará 35 estudantes brasileiros da rede pública, com excelente desempenho escolar, histórico de trabalho voluntário em suas comunidades, boa fluência no idioma inglês e que possam representar o Brasil como “embaixadores” para um intercâmbio de três semanas nos Estados Unidos.


As inscrições iniciais para o programa desse ano poderão ser efetuadas somente online - http://www.jovensembaixadores.org/2012/cadastro.php.


Depois do retorno dos Jovens Embaixadores dos Estados Unidos, a embaixada oferece oportunidades de cursos de inglês de curta duração e de programas de graduação através dos escritórios de Orientação Educacional – EducationUSA.

sábado, 14 de maio de 2011

Mais um textinho saindo da caixola...

Texto publicado no Blog do David Coimbra - Jornalista da Zero Hora de Porto Alegre - confira aí:http://wp.clicrbs.com.br/davidcoimbra/2011/05/17/escritor-iniciante-3/?topo=13,1,1,,,13



Demasiadas Amigas


- ...miga me conta, como foi ontem?!
- Ah, nada de mais. Saímos pra jantar, bebemos um pouco e fomos pra casa dele.
- Jura!!! Pra casa dele!!! Mas me conta, como foi então?
- Bem, você sabe, não posso tomar um golinho de tequila que ninguém me segura, eu me transformo. Pois é, ele pediu tequila logo de cara. Não sei como sabia que sou fraca...
- Ele bebeu o quê?
- Acho que foi cerveja. Logo depois fomos ao seu apartamento. Ele colocou uma música do “Júlio Iglesias”, que manezão...
- Bem fofinho, carinhoso e lindinho...
- Não acho. Veio com esse papo de “Don Juan” só pra me conquistar.
- Porquê, não foi bom?
- Foi, o problema é não me ligar. Tivemos uma noite incrível, não pode ter me esquecido.
- Não tem problema. Vamos ligar pra ele.
- Mas não sei o que dizer.
- Que tal começar sobre a noite de ontem. Deve ter feito algo de especial pra ele né.
- Lembra daquela posição que a Dani nos mostrou...
- Aham...
- Eu fiz tudo aquilo e mais um pouco...
- “Minina”, to boba! Não acredito sua “piriquete”.
- É e depois ele ficou sussurrando no meu ouvido: “nunca vi aquilo antes!”
- Viu, já podes ligar.
- Ai, não sei se devo.



- Alô! Paulão, só um minuto.
- Tá, pega aí e fala com ele.
- Sua...
- Alô, quem ta falando...
- Oi, tudo bem. Aqui é a Priscila, a Pri de ontem à noite. Achei que foste ligar hoje...
- Ainda estou trabalhando. Tá uma correria aqui no escritório, tenho uns relatórios atrasados pra entregar.
- Tava pensando se poderíamos nos encontrar naquele barzinho?
- Não sei, tenho muito trabalho por fazer. Quando conseguir uma folga te ligo, tudo bem?!
- Não tenho outra opção né!
- Então tá, beijos!
- Paulão...
- Olha só, nem me deixou terminar de falar e desligou.
- É muita petulância “miga”, não se deixe enganar. Ele está tentando “valorizar a posse de bola”.
- Hã...que isso???
- É uma expressão futebolística, como dizia Dadá Maravilha: - “pra cada problemática, há uma solucionática”.
- Continuo não entendendo nada.
- Estou tentando falar que ele quer se valorizar, a final, foi você quem ligou pra ele e não ele quem ligou pra ti.
- É, mas foste tu quem falou...
- Agora não adianta resmungar. Temos que agir.
- Tem um telefone tocando.
- É o meu. Alô, Nanda?!
- Tô ligando pra avisar que encontrei o Paulão com a Suelen.
- Aquela Maria chuteira...
- Ela mesma. Estou vendo os dois daqui do banheiro.
- Ai!!! Eu mato o Paulão!
- E o pior, estão na mesma mesa de ontem, onde vocês estavam sentados.
- Mais um motivo.





- Ei Pri, abre a porta, sou eu, a Manu. Pri, por favor, já faz uma semana que tu não sai de casa.
- Oi.
- Meu Deus! Que cara é essa. Guria tu tens que tomar um banho também.
- Tudo culpa do Paulão. Em uma semana ele saiu com cinco mulheres.
- Desencarna “miga”. Porque tu não dá uma chance pro Henrique. Ele sempre gostou de você mesmo. Ele até que é bonitinho.
- Não! Não quero mais sair de casa.
- Não diga besteira. Homem é como carnaval, bom mesmo só uma vez por ano.
- É pode ser. Se eu estiver viva até lá.
- Para com isso. Quem sabe ligamos pro Jardel.
- Aquele dos cabelos na orelha? Nem pensar!
- Então o Sargento Coelho?
- Não. Não gosto de policiais.
- Mas que há de errado com eles?
- São certinhos de mais, não fazem nada de errado, são carinhosos, abrem a porta do carro, não esquecem datas, mandam flores, não gostam de futebol, não bebem, não fumam e não...
- Tá, você gosta é de homem cafajeste.
- Qual mulher não gosta deles? Só suspiramos por eles, quanto mais cachorros, melhores são. Gosto de sentir a adrenalina correr em minhas veias, gosto do ventinho do perigo arrepiando meu corpo...
- Aham...
- Só os “cachorrões fornecem isso”.
- E o Perigo...
- Não! Ele é grosso demais, um tremendo cafajeste, muito cachorro...
- Ai “miga” quanto estresse, até um carnaval qualquer...

Você conhece o "Gogobot"?

Pois é, fiquei conhecendo o hoje. É um sítio onde encontramos diversos viajantes do mundo todo, ou seja, é um orkut ou um facebook para trocarmos experiências de viajens. O sítio ainda está em fase de testes, mas vale dar um clicada. Faça aqui o seu teste: http://www.gogobot.com/








Um recurso interessante é o “Get Advice”, para buscar dicas para as suas viagens. Você faz uma pergunta, por exemplo, buscando recomendações de restaurante em determinada cidade. Legal que é possível publicar (veja em destaque na imagem abaixo) sua questão também no Facebook ou Twitter a partir do próprio Gogobot.

Dica de fim de semana - Rio 3D Filme



A animação Rio 3D, dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha, responsável pelos sucessos da A Era do Gelo 2 e 3 e terá o ator Rodrigo Santoro como um dos dubladores de voz.

O longa conta a história da arara-azul blue, que vai para a cidade maravilhosa, e conhece uma fêmea da mesma espécie, um tucano e várias espécies da fauna brasileiraz.

Blue é uma arara que foge de seu cativeiro, deixando o conforto de sua jaula na pequena cidade de Minnesota, EUA, e vai para o Rio de Janeiro. A arara Blue embarca na aventura de uma vida, e aprende a se abrir para tudo que a vida tem para oferecer ao longo do caminho.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

E a novela sobre o Código Florestal continua...capítulo de hoje segue logo abaixo:

Aldo Rebelo faz últimos ajustes e diz que há acordo para aprovar Código Florestal


Brasília - O relator do novo Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse hoje (11) que há acordo para votar a matéria. Ele faz, nesta manhã, os últimos ajustes no texto. Depois de pronto, o documento será entregue aos líderes e aos partidos para apreciação.
“O texto está pronto e estamos concluindo a redação do Artigo 8º, que trata das áreas de proteção permanente [APPs]. Temos acordo para votar e vamos naturalmente submeter aos líderes e aos partidos para que façam a avaliação”, disse.
Segundo Aldo Rebelo, ficariam liberados de fazer a recomposição de áreas desmatadas até junho de 2008 os proprietários de terras com até quatro módulos fiscais. O tamanho do módulo fiscal varia de acordo com a região, mas precisa ter, no mínimo, dois hectares.
Acordo fechado na noite de ontem (10) também libera o plantio de algumas culturas em APPs com a determinação de que o governo regulamente depois o tipo de cultura por meio de decreto. A liberação para o plantio, no entanto, deverá obedecer a critérios como interesse social, interesse público e atividades de baixo impacto ambientais.
Aldo Rebelo disse que a lista dos produtos que podem ser cultivados ainda está sendo fechada. “É uma negociação para que a lista inclua aquilo que o acordo prevê e dê a possibilidade de ser alterada por decreto”, explicou Aldo.
A sessão que vai votar o novo código começou às 9h. Por enquanto, deputados discursam em plenário. A expectativa é que a votação comece à tarde.

Fonte: agência brasil

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Lobão garante que a partir de hoje consumidor deve pagar menos por combustíveis


Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu que a partir de hoje (9) o preço dos combustíveis nos postos de gasolina vai cair. A gasolina e o álcool apresentaram aumentos substanciais nas últimas semanas por causa das instabilidades no mercado internacional e também pela redução da oferta de álcool anidro na entressafra da cana-de-açúcar.

“A partir de hoje poderemos perceber nitidamente a redução do preço do etanol na bomba”, disse ao participar de uma sessão solene no plenário Câmara, na manhã de hoje.
“O governo tomou as medidas necessárias, mas precisamos entender que esse é um mercado livre. Precisamos agora elevar drasticamente a produção para que, com o excesso de oferta, se possa ter a redução dos preços”, acrescentou lembrando que há nove anos o combustível sai das refinarias com o mesmo preço e que o aumento ocorre nas distribuidoras e nos postos de gasolina.
Lobão reforçou que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) passará a ter a responsabilidade de cuidar, também, do etanol. E admitiu que em alguns estados há cartel nos postos de gasolina. “Nitidamente está havendo cartel. Pedi que a ANP fosse ao Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] para que esse descalabro fosse resolvido”, afirmou.
O ministro disse que, a partir de agora, as punições para os donos de postos que formam cartéis na cobrança dos combustíveis serão rigorosas. Pode haver cobrança de multa e até o fechamento do posto.

Fonte: Agência Brasil

sábado, 7 de maio de 2011

Luis Fernando Verissimo: sobre Lula, FHC e a classe média


Diálogo urbano, no meio de um engarrafamento. Carro a carro.

— É nisso que deu, oito anos de governo Lula. Este caos. Todo o mundo com carro, e todos os carros na rua ao mesmo tempo. Não tem mais hora de pique, agora é pique o dia inteiro. Foram criar a tal nova classe média e o resultado está aí: ninguém consegue mais se mexer. E não é só o trânsito. As lojas estão cheias. Há filas para comprar em toda parte. E vá tentar viajar de avião. Até para o exterior — tudo lotado. Um inferno. Será que não previram isto? Será que ninguém se deu conta dos efeitos que uma distribuição de renda irresponsável teria sobre a população e a economia? Que botar dinheiro na mão das pessoas só criaria esta confusão? Razão tinha quem dizia que um governo do PT seria um desastre, que era melhor emigrar. Quem pode viver em meio a uma euforia assim? E o pior: a nova classe média não sabe consumir. Não está acostumada a comprar certas coisas. Já vi gente apertando secador de cabelo e lepitopi como e fosse manga na feira. É constrangedor. E as ruas estão cheias de motoristas novatos com seu primeiro carro, com acesso ao seu primeiro acelerador e ao seu primeiro delírio de velocidade. O perigo só não é maior porque o trânsito não anda. É por isso que eu sou contra o Lula, contra o que ele e o PT fizeram com este país. Viver no Brasil ficou insuportável.

— A nova classe média nos descaracterizou?

— Exatamente. Nós não éramos assim. Nós nunca fomos assim. Lula acabou com o que tínhamos de mais nosso, que era a pirâmide social. Uma coisa antiga, sólida, estruturada…

— Buuu para o Lula, então?

— Buuu para o Lula!

— E buuu para o Fernando Henrique?

— Buuu para o… Como, “buuu para o Fernando Henrique”?!

— Não é o que estão dizendo? Que tudo que está aí começou com o Fernando Henrique? Que só o que o Lula fez foi continuar o que já tinha sido começado? Que o governo Lula foi irrelevante?

— Sim. Não. Quer dizer…

— Se você concorda que o governo Lula foi apenas o governo Fernando Henrique de barba, está dizendo que o verdadeiro culpado do caos é o Fernando Henrique.

— Claro que não. Se o responsável fosse o Fernando Henrique eu não chamaria de caos, nem seria contra.

— Por quê?

— Porque um é um e o outro é outro, e eu prefiro o outro.

— Então você não acha que Lula foi irrelevante e só continuou o que o Fernando Henrique começou, como dizem os que defendem o Fernando Henrique?

— Acho, mas……………

Nesse momento o trânsito começou a andar e o diálogo acabou