terça-feira, 27 de novembro de 2012

Frase do Dia

"Os felizes são curiosos. Os infelizes já sabem demais."


Álvaro Moreyra

Dicas básicas para compras na net com segurança



Com a proximidade do Natal, vale reforçar dicas básicas de segurança antes de se aventurar em compras online. Estas recomendações aí são parte de um infográfico do PayPal (para vê-lo na íntegra, espiem aqui):

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Frase do Dia

"Cada homem oculta em si um demônio."


Dostoiévisk

Qual a alternativa ao assassinato de cães e gatos? O que temos a ver com isso?





Enquanto cães e gatos forem tratados como restos e lixo, e não como parte de nossa humanidade, pela qual todos devemos responder, seguiremos presos nesse mundo pré-darwinista que segue considerando o homem a imagem e semelhança de Deus e justificando uma cultura do extermínio.

No dia 19 de novembro de 2012 o Jornal Nacional, decerto concorrendo com pautas reiteradas da Record, levou ao ar uma reportagem que denuncia o extermínio de cães no hospital veterinário da ULBRA, uma universidade privada do Rio Grande do Sul. A matéria gerou comoção não apenas dentre os protetores de animais, mas entre aqueles que não costumam se envolver no assunto. Denunciar maus tratos contra animais sempre é bem vindo e devido, mas é preciso levar a sério o problema. Pois o problema, como se sabe, são os "perros", os cães. Os gatos, coitados, esses sequer são mencionados, mas agora, quando vem o calor, as infinitas ninhadas largadas ao léu, cevadas pelo obscurantismo que não obriga nem oferece as condições para castração de animais domésticos pelas famílias de baixa renda nos lembram que eles estão nessa.

O que fazer, diga lá você, que ficou indignado com a reportagem que saiu no Jornal Nacional, com o problema dos cães e dos gatos abandonados e em reprodução indiscriminada, sobretudo nas regiões metropolitanas das grandes cidades? Você já pensou que saúde pública passa por um centro de controle de zoonoses republicano, isto é, esclarecido e de preferência não franciscano, mas darwinista? Já se engajou politicamente no tema? Já, alguma vez na vida, considerou a hipótese de pagar alguma castração de um gato ou de um cão num abrigo ou na casa de alguém sem recursos para tanto?

Você não quer "moralizar" a coisa? Ótimo. É bom mesmo não moralizar, porque se o fizermos o resultado é adoecedor. Agora bem, vamos politizá-lo, sim, porque se trata, antes de mais, de uma questão civilizatória, sob todos os aspectos.

Ninguém precisa ter um gato ou um cão, se não o quiser. E é melhor, infinitamente melhor, não ter e não adotar - e não comprar - se não se tiver no peito e na alma o espaço para esse tipo de relação. E a razão é muito simples e biológica: cães não sobrevivem sem humanos. Cães não existem e não teriam nunca vindo à existência se nós não os tivéssemos selecionado. Qualquer abordagem evolutiva minimamente consistente pode inferir disso que nós também fomos humanizados em função de nossa relação com canídeos. O processo de domesticação dos grandes felinos é mais tardio, mas também se torna inteligível com uma lente darwinista.

Não é preciso ser refletida e consistentemente darwinista para saber que o modo como tratamos os cães reflete o modo como tratamos a nós mesmos, como sociedade. Uma sociedade que não cultiva a coleta seletiva de lixo, que não toma parte na fiscalização das prefeituras a respeito dessa atribuição elementar é uma sociedade que trata cães e gatos como lixo, esta é outra inferência de natureza darwinista. E que o faz, bem entendido, porque vive e depende de famílias inteiras que sobrevivem catando e se alimentando de lixo; essas mesmas famílias que não são mais fomentadas a se cooperativarem, mas a usarem carroças, com cavalos esquálidos e maltratados, carregando os restos dos indignados de ocasião.

Junto com a estupidez da abundância e da orgia consumista vem a cegueira necessária para o que fica pelo caminho. E os cães e gatos, nesse enredo cruel do desperdício e da falta de educação, são como tubarões-tigre que seguem os esgotos dos navios cargueiros e de turismo que empodrecem os oceanos e que, sempre que possível, dão uma voltinha nos litorais. Assim como tubarões-tigre arrancam pernas nas praias dos desavisados da miséria ambiental que assola os litorais do Brasil, os cães e gatos podem matar com a transmissão de doenças e com mordidas.

Matá-los, assim como assassinar tubarões, é uma maneira de agir como um grupo de extermínio, que sai atirando no guri negro da periferia, para não deixar mais um marginal imaginado ganhar idade. Em termos estritamente racionais, isto é, darwinistas, não há diferença alguma de tratamento. A bestialidade e a antijuridicidade é a mesma: mata-se o problema imaginário, independente de qualquer inquérito e menos ainda de qualquer compromisso com a causalidade, a natureza, as perspectivas dos problemas que a própria sociedade produz, consome e reproduz, sobretudo os imaginários, como o racismo, o machismo e o especismo.

Na Índia, hoje, há aproximadamente 10 milhões de cães abandonados. No Brasil, 20 milhões. Problema: durante décadas a fio, quando a fome endêmica e a miséria geral levavam consigo os cães ainda filhotes e os gatos, além, é claro, das crianças (de cada 4, 1 no nordeste do Brasil), não havia "o problema dos cães e dos gatos". Não havia, porque ninguém via e ninguém via porque eles morriam a rodo. Hoje, não por acaso, com a diminuição da miséria, tanto aqui, como na Índia, com a redução da mortalidade infantil e com as políticas de saneamento tendo saído, sobretudo no Brasil, da estagnação, os cães que estariam mortos há décadas atrás estão vivinhos da silva. E os gatos, idem. Cada lata de atum ou de sardinha que vai para o lixo pode alimentar uma gata prenhe e os seus filhotes. A proliferação de ratos ao redor das embalagens de yogurte que passaram a ser adquiridas pela nova classe média é um dado empírico, a ser registrado nas melhores pesquisas (que eu tenho fé virão a ser feitas) do ramo.

Eles estão aí, como os esquizofrênicos recém largados nas ruas depois da reforma psiquiátrica (que, embora bem vinda, fechou hospitais e não criou ambulatórios de qualidade), a interpelar a concepção e os limites da neurose cidadã funcional. Estão aí como os moradores de rua, psicóticos ou não, que não têm laços a serem refeitos com a sociedade, independentemente do fato de ganharem ou não um salário mínimo ou um benefício social, ou restos de comidas e de ossos. Os cães e gatos estão aí, abundantes como a abundância, espelhando, biológica e sanitariamente, a nossa barbárie.

A maioria dos hospitais veterinários faz o que foi revelado pela reportagem que denunciou a ULBRA. A maioria dos CCZs do país o faz. A maioria das pessoas ligadas à proteção animal são religiosas e sentimentalizam o seu engajamento, no mais das vezes, mergulhando as relações com os animais num repulsivo vale de lágrimas. E, em tempo, a "Sociedade Protetora dos Animais" é um ramal inexistente da Casa do Papai Noel, deu para entender? As coisas são muito difíceis num mundo em que o especismo só é superado pela crença na vontade de Deus.

Se o Ministério Público vai fazer algo a respeito, que comece com uma ação civil pública, obrigando a todas as prefeituras do RS a oferecerem serviços de castração e microchipagem. Que o Ministério Público Federal aja, enquanto o lerdo e lamentável legislativo nada faz. Que se vincule os governos dos estados ao tema, por meio da urgência da criação de delegacias de proteção aos animais. Que nenhum beneficiário do Bolsa Família ou de qualquer outro programa social precise pagar pelo atendimento veterinário e pela castração dos seus animais. E que a castração seja política pública exigível de quem é beneficiário de programas sociais, assim como o são a frequência dos filhos à escola e a vacinação, entre outros.

A alternativa à eutanásia em massa é a castração, a consciência de que o problema é mais do que moral e mais do que de revolta pontual.

Pode-se fazer duas coisas com os ensinamentos de Darwin, neste tema como em qualquer outro: agir cinicamente e revoltar-se pontualmente, ou agir na dureza e na ordem das obrigações morais que o darwinismo impõe. O problema de agir cinicamente é que o darwinismo é, do ponto de vista moral, a perspectiva mais anticínica e socialmente consequente que há. A "grandeza de sua visão da vida" consiste em comprometer-se com a vida, sem hierarquias, sem misticismo, sem obscurantismo, sem o empréstimo misterioso de causas ad hoc para evadir-se das trevas cotidianas e da miséria em que a sociedade mergulha, sempre que lhe falta razão e sobra religião.

Parem de matar, parem de deixar procriar para depois abandonar, não abandone, não deixe de denunciar quem abandona, não jogue lixo na rua, não misture o lixo, não cultive ratos no seu quintal nem deixe que os gatos se reproduzam, mas não os mate. Mas não os matem, porque foram vocês que os criaram e eles são parte sua. Matá-los é como arrancar pedaços de si que seguem crescendo e causando dor. Não adianta e perpetua a ilusão de que o problema terá terminado. Ter quatro patas e latir não é índice de inferioridade ontológica ou ética frente à criança vítima de um pedófilo ou de um tiro.

Enquanto cães e gatos forem tratados como restos e lixo, e não como parte de nossa humanidade, pela qual todos devemos responder, esse tipo de coisa acontecerá, e às vezes, muito raramente, o Jornal Nacional, para competir com a Record que seja, contará algo que revirará os estômagos de quem deixa de seguir os feeds dos engajados na proteção animal.

Ajudar na adoção, resgatar, abrigar provisoriamente, pagar castrações, amadrinhar, participar de campanhas de arrecadação, tudo isso importa e é fundamental. Mas são ações contra a maré. E a maré é a da destruição, do descarte, do desprezo, do obscurantismo das causas finais da visão sombria de mundo, da abundância de imbecilidade.

Espero sinceramente que o Estado e os representantes políticos saiam desse mundo pré-darwinista que segue considerando o homem a imagem e semelhança de Deus e, enfim, possam começar a enfrentar essa chaga histórica-política-ética e longeva da cultura do extermínio.

Fica a pergunta para você, que leu esta mensagem: quantas castrações você é capaz de bancar por mês? Já procurou se informar? Já fez lar temporário? Já resgatou algum bicho? Já considerou a hipótese de amadrinhar algum? Saiba, o estado nosso ainda é obscurantista o suficiente para não fazer nada, e para quando o fazer, operar subrepublicanamente.

Com 70 reais você pode bancar a castração de uma gata em Porto Alegre. É um pouco mais do que duas garrafas de espumante e talvez não pague um corte de cabelo. É muito menos que duas garrafas de bons vinhos e decerto é mais barato que um bom jantar num restaurante. Resulta, apesar disso, em vidas salvas, em evitar a proliferação de doenças e interditar a barbárie dos maus tratos, do abuso, da fome, da proliferação do problema. Em breve, oxalá, haverá compensações tributárias e políticas públicas para enfrentar mais esta barbárie. Até lá, pelo menos haja uma consciência darwinista elementar, para além de indignações pontuais.


(*) Bacharela pela Faculdade de Direito do Recife, Mestre em Filosofia, Doutora em Filosofia, pela UFRGS, sub-editora e tradutora da Carta Maior.






quinta-feira, 15 de novembro de 2012

JAMES BOND: 50 ANOS EM BOA COMPANHIA




Um homem, um carro

Sean Connery foi o primeiro de seis atores a interpretar James Bond. Mas independente de quem assumisse o papel, o agente seguia consistente: ele amava lindas mulheres e carros rápidos, como este Aston Martin. Porém, no filme "007 contra GoldenEye", ele dirigiu um BMW Z3 fabricado na Alemanha. Na verdade, James Bond encontrava alemães com frequência, incluindo "Bond Girls" e vilões famosos.






A garota da praia de Bond

O primeiro filme de Bond, "O satânico Dr. No", foi lançado em 5 de outubro de 1962. O personagem foi criado pelo escritor Ian Flemming. As histórias foram filmadas antes, mas somente quando a produtora Eon comprou os direitos do filme, ele se tornou um sucesso nas bilheterias. A atriz suíça-alemã Ursula Andress ascendeu à fama com sua aparição como Honey Rider em "O satânico Dr. No".



Linda, porém perigosa

Karin Dor foi a segunda "Bond Girl" alemã. Ela atuou como a agente ruiva Helga Brandt em "Com 007 só se vive duas vezes" (1967). Brandt era cúmplice do vilão Blofeld, que faria outras aparições em filmes de James Bond. Brandt, por outro lado, morreu de forma espetacular quando caiu no tanque de piranhas de Blofeld e foi comida viva.



Sombras da Guerra Fria

Mesmo depois de a Guerra Fria terminar, a tensão Ocidente – Oriente permanecia no centro das discussões. Em "007 contra GoldenEye" (1995), um general russo rouba um poderoso sistema de armas que era capaz de sequestrar outros sistemas operacionais de computadores. O ator alemão Gottfried John ganhou fama internacional com o papel. Foi o primeiro filme com o ator irlandês Pierce Brosnan como James Bond.



Um homem, um carro

O taciturno e confiante Daniel Craig é o mais recente 007. Seu último filme "007 contra Skyfall" estreia nos cinemas no fim de outubro, com música-tema cantada por Adele. Desta vez, não há "Bond Girls", nem carros ou capangas alemães. Em vez disso, um punhado de bons e velhos efeitos especiais. Só um carro combina com o Bond mais durão de todos os tempos – um mais que britânico Aston Martin.


  • Veja o Trailler do último filme - 007 Contra Skyfall:





domingo, 11 de novembro de 2012

Qual o fato mais surpreendente sobre o Universo?

Da série Vídeos para começar bem o dia – por sugestão do leitor Tiago Nobre: certa vez, um repórter da revista Time perguntou ao físico Neil DeGrassi Tyson qual seria o fato mais surpreendente que ele poderia compartilhar com os leitores sobre o Universo?



Som da Tarde - Bruno Mars- Locked out of Heaven


sábado, 10 de novembro de 2012

Capítulo 4 - A Mão Misteriosa no ônibus


Por Guilherme Moura






Seu ex-marido não se interessava por seus gostos à moda Emmanuelle. Era um indivíduo mais restrito, encabulado e nervoso na hora de marcar o gol. Nesse quesito, Sandrinha não tinha vergonha, tinha desejos!
            Se pedisse a Paulo Sérgio um “tapinha”, não o ganhava por que isso era agressão, pedia então um “puxão” no cabelo, também não o ganhava. E Sandrinha sempre sonhara em sentir a tão falada “pegada”.
            Disse certa vez o grandioso boêmio escritor Nelson Rodrigues – “Nem toda mulher gosta de apanhar. Só as normais”.
            Sandrinha na definição de Nelson Rodrigues era uma mulher normal, sentia a necessidade de ganhar uns tapas. E pensava - aonde conseguir nessa sociedade invertida, onde homens, que mais se parecem com crianças – jogando videogames e pedindo pra mamãe esquentar o leite no microondas – estes tais homens que ainda passam creminhos “Não me dê espinhas” pra dormir.
            Eu quero um macho, que tenha pegada, que me fale palavrões ao pé do ouvido. Eu quero um homem xucro, bruto e sistemático, que bebe cachaça em copo de requeijão e que não saiba porra nenhuma de “modinha”!!!
            Ao sentir-se puxada, Sandrinha teve por alguns segundos, pensamentos profanos. Gostou de ser puxada. Sentira que o indivíduo era maior que ela. Escutava a sua respiração um pouco ofegante.
            Inclinou a cabeça um pouco para esquerda – não sei por que temos a tendência pelo o lado esquerdo. Um bafo quente envolveu sua orelha. Novamente arrepios percorreram seu corpo e pelinhos levantaram. Pelinhos levantaram nas partes mais côncavos de seu corpo.
            A voz grossa ecoou pelos labirintos da sua orelha com a seguinte frase: - Eu te quero! Não importa onde...simplesmente te desejo!
            Sandrinha acostumada a ouvir palavras mais polidas de Paulo Sérgio, não sabia o que fazer.  Paralisada pensou: - corro, desço aqui mesmo no sinal, grito ou me entrego.
            Um nó na sua cabeça, seu cérebro não conseguia distinguir realidade e ficção, tesão e medo, desejo e pavor...
            Novamente suas pernas balançaram, sua odorese aumentou, começou a ficar tonta. Seus olhos semiabertos não sabiam pra onde olhar, não sabiam o que olhar.
            Quando estava prestes a cair, balançando mais que o Rock Balboa contra o lutador russo no filme Rock IV, a “segunda mão” a puxou.
            Caíra no colo de um desconhecido.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Capítulo 3 - A Mão Misteriosa no Ônibus

Por Guilherme Moura




Sandrinha é o tipo de pessoa que tem opinião, sempre com argumentos interessantes. É uma mulher para se conversar e esquecer do resto.
            É admirada em seu trabalho pela inteligência e competência. Motivo – sua timidez. Bem verdade que se não fosse tão tímida, seria lembrada por outra característica.
            Quando casada com Paulo Sérgio, o ciumento não a deixava interagir com os colegas do escritório, principalmente com homens.
            A sua energia foi toda voltada para o serviço e mesmo quando se separou, não conseguiu envolver-se em outra atividade que não o trabalho.
            Ao entrar naquele ônibus, sua vida mudou. Mudou também a Sandrinha, ou melhor, renasceu a Sandrinha.
            Uma mão passeando pelo seu belo corpo já era interessante, imagine duas.
            A segunda mão apareceu em sua cintura. Desta vez pareceu mais suave, sem muita força, apenas jeito.
            Com o andar, o ônibus os jogava de um lado para outro e, essa outra mão a ajudava no equilíbrio. Mas será que é dele está mão? É uma mão de ajuda ou o que!? – pensou Sandrinha.
            Na verdade essa outra mão estava atrapalhando, não fazia sentido. Uma estava bom de mais.
            Atrapalhada, Sandrinha não conseguia identificar essa “outra mão”. Não queria olhar, sentira medo.
            Será que esse maluco vai me assaltar agora. Não vou me mexer – pensara.
            A “segunda” mão agarrada em sua cintura, a outra, na sua bunda arrogantemente empinada, estava firme também. Porém, sentiu-se puxada para trás.
            E agora grito ou espero o que ele vai fazer. Vou ser assaltada, Paulo Sérgio sempre me disse pra carregar spray de pimenta na bolsa. – pensou Sandrinha.
            Naquele ônibus lotado, espremidos, esmagados, além de um calor insuportável, sentiu a presença dele. Foi sentindo um calor humano adentrando por suas costas.
            Seu corpo foi ficando mais próximo ao dele. Não sabia se tinha tesão ou pavor.
            Mais um sinal na avenida, mais uma parada. E quando uma das mãos ergueu seu cabelo preto comprido e puxou sua cabeça para trás num movimento rápido.
            Uma voz grossa percorreu-lhe o interior mais profundo de seu cérebro, ecoou pelas entranhas do hipotálamo com a seguinte frase...