sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Como é chato morrer!



O interessante da vida, do viver, é aproveitá-la ao máximo, cada um a sua maneira, com sua particularidade e com seu tesão.
Olha como é chato morrer?! Sob a prateleira um bom livro ficou e uma boa história sem ao menos sabermos o fim. Planejamos usar aquela roupa nova, caríssima muitas vezes, em uma ocasião especial e não a usamos. Deveríamos tratar todas as ocasiões como especiais. Quando percebemos, deixamos nossas roupas e livros ocupando espaço.
Há quem diga, ao morrermos seremos os primeiros desatualizados. Claro que perdemos informações interessantes e outras nem tanto. Não saberemos o próximo vencedor do BBB e coisa e tal. Perderemos alguns avanços da medicina, tratamentos eficientes. Também não conseguiremos ter acesso às tecnologias modernas como imagem digital, ipads, ipods e seus semelhantes. Uma coisa que invejo, no bom sentido, dos estadunidenses, é sua capacidade em produzir filmes de ficção científica. Muitos dos quais vemos hoje, tornar-se-á realidade amanhã. E quem não quer fazer parte desse grupo?
Não podemos esquecer os lugares interessantes, dos lugares que sempre sonhamos em visitar, dos restaurantes que desejávamos freqüentar. Como é chato morrer sem ao menos conhecer o mundo em que vivemos! Sempre ouvimos dizer que na Itália a comida é muito boa, suas “pastas”, seus vinhos e quando um bom “chef” os mistura, é um pecado não “mangiare”. E atravessando o continente europeu, os nipônicos sempre bem educados, cultura diferente, começando pela educação. São ótimos com números, adoram uma novidade, principalmente se for tecnológica. Culturas distantes e ao mesmo tempo perto e, porém não a conhecemos.
A vida é como uma partida de futebol, pode-se estar jogando bem e ainda perder. Assim como no futebol, a vida por certas vezes é injusta, devemos nos acostumar. Nossos sonhos só terão valor quando compartilharmos com a pessoa que amamos. Uma vida onde fomos marido e mulher, namorados e amantes. Aprendemos a nos respeitar, nas dificuldades nos ajudamos, construímos uma família, aprendemos o que é compaixão, aprendemos o valor de uma grande amizade.
Um dia nublado, frio e com uma chuva fina caindo “de mansinho” sobre o telhado, e neste dia, deixei sozinho meu amigo, não pude me despedir. Desabafo com vocês, que injusta esta vida! Como é chato morrer!

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