quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Frase do Dia

"Distorcem-se fatos para satisfazer teorias, e não o contrário".

(Sherlock Holmes)

Som da Noite

E que tal, nesta noite, curtir o som de Cássia Eller???


Queda do ministro serve de alerta


Por Altamiro Borges

O lamentável episódio da queda do ministro Orlando Silva deveria servir de alerta às forças democráticas da sociedade brasileira – que lutaram contra as torturas e assassinatos na ditadura militar e que, hoje, precisam encarar como estratégica a luta contra a ditadura midiática, em defesa da verdadeira liberdade de expressão e da efetiva ampliação da democracia no Brasil.

A mídia hegemônica hoje tem um poder tão descomunal que ela “investiga”, sempre de forma seletiva (blindando seus capachos); tortura (seviciando, inclusive, as famílias das vítimas); usa testemunhas “bandidas” (como um policial preso por corrupção, enriquecimento ilícito e suspeito de assassinato); julga (sem dar espaço aos “acusados”); condena (como nos tribunais nazistas); e fuzila!



Um pragmatismo covarde e suicida

Ninguém está imune ao poder ditatorial da mídia, controlada por sete famílias – Marinho (Globo), Macedo (Record), Saad (Band), Abravanel (SBT), Civita (Abril), Frias (Folha) e Mesquita (Estadão). Como o império Murdoch, hoje investigado por seus subornos e escutas ilegais, a mídia nativa é criminosa, mafiosa, sádica e abjeta. Ela manipula informações e deforma comportamentos.

Não dá mais para aceitar passivamente seu poder altamente concentrado, que, como disse o governador Tarso Genro – pena que não tenha agido com esta visão quando ministro da Justiça –, ruma para um “fascismo pós-moderno”. Essa ditadura amedronta e acovarda políticos sem vértebra, pauta a agenda política, difunde os dogmas do “deus-mercado” e criminaliza as lutas sociais.

Três desafios diante da ditadura midiática

Esta ditadura é cruel, sem qualquer escrúpulo ou compaixão. Ela utiliza seus jagunços bem pagos, sob o invólucro de “colunista” e “comentaristas”, para fazer o trabalho sujo. Muitos são agentes do “deus-mercado”, lucram com seus negócios rentistas; outros são adeptos da “massa cheirosa”, das elites arrogantes e burras. Eles fingem ser “neutros”, mas são adoradores da direita fascistóide.

Enquanto não se enfrentar esta ditadura midiática, não haverá avanços na democracia brasileira, na luta dos trabalhadores ou na superação das barbáries capitalistas. Neste enfrentamento, três desafios estão colocados:

1- Não ter qualquer ilusão com a mídia hegemônica; chega de babaquice e servilismo diante da chamada “grande imprensa”;

2- Investir em instrumentos próprios de comunicação. A luta de idéias não é “gasto”, é investimento estratégico;

3- Lutar pela regulação da mídia e por políticas públicas na comunicação, que coíbam o poder fascista do império midiático.

Chega de covardia diante dos fascistas midiáticos


O criminoso episódio da tentativa de invasão do apartamento do ex-ministro José Dirceu num hotel em Brasília parece que serviu de sinal de alerta ao PT. Em seu encontro nacional, o partido aprovou a urgência de um novo marco regulatório da comunicação. Um seminário está previsto para final de novembro. Já no caso da queda Orlando Silva, o clima é de total indignação e revolta.

Que estes trágicos casos sirvam para mostrar que, de fato, a luta pela democratização da comunicação é uma questão estratégica. Não dá mais para se acovardar diante da ditadura da mídia. O governo Dilma precisa ficar esperto. Hoje são ministros depostos; amanhã será o sangramento e a derrota da própria presidenta e do seu projeto, moderado, de mudanças no Brasil.

Superar a choradeira e a defensiva

A esquerda política e social precisa rapidamente definir um plano de ação unitário de enfrentamento à ditadura midiática. As centrais sindicais e os movimentos populares, tão criminalizados em suas lutas, precisam sair da defensiva e da choradeira. Os partidos progressistas também precisam superar seu pragmatismo acovardado. A conjuntura exige respostas altivas e corajosas!

É urgente pressionar o governo Dilma Rousseff, pautado e refém da mídia, a mudar de atitude. Do contrário, não sobrará que defenda a continuidade deste projeto, moderado, de mudanças no Brasil. A direita retornará ao poder, alavancada pela mídia! Aécio Neves, o chefe de censura em Minas Gerais, será presidente! E ACM Neto, o herói da degola de Orlando Silva, será o chefe da Casa Civil!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Um mundo sem líderes

Não me recordo de ter, nos últimos tempos, um ano cheio de baixas tão importantes para diversas áreas. No início deste ano, os EUA mataram Bin Laden, depois um câncer levou Steve Jobs e agora, novamente os EUA, faz mais uma vítima, Kadaffi. Embora muitos duvidem que Osama Bin Laden esteja morto e muitos menos Kadaffi. Mas o que os três tem em comum? 
Diretamente no Afeganistão, EUA financiaram a construção e a formação da Al Qaeda, ou seja, forneceram armamentos, treinamentos, táticas de guerra e muitos mais. Financiaram para que Bin Laden se tornasse o líder na região e os EUA tivessem carta branca para determinar a direção do país. E com Kadaffi não foi diferente, além do mais, alguns países da Europa o ajudaram, o financiaram, emprestaram-lhe dinheiro também. Em ambos os casos, foram eles os revolucionário de uma região, de mocinhos transformaram-se em rebeldes, desafiando o todo poderoso Estado Unidos da América. Algumas vezes, até nós precisamos ser "rebeldes" pra conseguirmos atingir os objetivos sonhados. Claro que isso é uma outra discussão, mas não podemos ser sempre "mocinhos" na vida real. E Steve Jobs? Bem, a "dita" morte dos "terroristas" é comemorado com grande devoção, pelo governo com baixo índice de popularidade chamado Barak Obama. Visando sua reeleição, usa e começa a abusar da tática eleitoral de seu antecessor, o senhor das guerras George W. Bush. Bush conseguiu se reeleger com a captura de Saddam, e Obama, tenta ser melhor que os Republicanos, assassinando Bin Laden e Kadaffi em questões de meses. 
O falecimento de Steve Jobs foi sentido pelo mundo todo, volto a repetir, quando John Lennon disse que os Beatles eram mais famosos que Jesus Cristo, muitos o criticaram. Afirmo com letras garrafais, Steve Jobs é mais famoso que Jesus Cristo e mais, seu poder sobre nossas vidas foi mais transformador do que qualquer igreja cristã ou semelhante. A tecnologia desenvolvida por Jobs, não ficou restrita apenas aos produtos da Apple, invadiram o mundo militar. A sua biografia é inspiradora, usada como exemplo para motivar soldados em combate. Podemos utilizá-la como exemplo também. Lutou contra o câncer por cerca de dez anos e em nenhum momento desistiu da vida, ou desistiu do trabalho. Poderia ter se aposentado cedo, mas a obstinação pelos objetivos sonhados fizeram com que nunca desistisse. 
Os três mudaram parte do mundo, uns acolheram essas mudanças, outros não apreciaram, e agora deixaram um mundo bagunçado. Não saberemos se vai ser melhor tê-los ou pior não tê-los. Minha preocupação é ficarmos sem herois, cada um escolhe o seu, o meu, infelizmente morreu...

Dica de Fim de Semana - Poucas Cinzas - Salvador Dali


Em 1922, Madri se vê em plena revolução cultural por conta das mudanças de valores provocadas pelo jazz, as idéias de Freud e a avant-garde. Nesse mesmo ano, aos 18 anos, Salvador Dalí (Robert Pattinson) entra para a faculdade determinado em se tornar um grande artista. Sua incomum mistura de timidez e exibicionismo faz com que a elite social da universidade volte suas atenções ao jovem estudante, como Federico Garcia Lorca (Javier Beltran) e Luis Buñuel (Matthew McNulty). O filme acompanha a relação travada entre esses tão importantes artistas contemporâneos.






Som da Manhã






Frase do Dia


"Não tente só ser melhor que seus contemporâneos ou predecessores, tente ser melhor que você mesmo".
 

Faulkner

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A culpa é das mulheres


E que tal esse texto do David Coimbra...





A Bíblia prova o que digo. Ao menos o trecho sobre Adão & Eva, o Jardim do Éden e talicoisa.
Você sabe o que digo: a Civilização é obra feminina. Estamos aqui, vivendo em cidades, bebendo água em copos de plástico, usando cuecas, comendo cheesecake, por causa das mulheres. ELAS nos convenceram de que ia ser bom. Fosse por nós, homens, continuaríamos com a doce vida nômade, a vida caçadora e coletora. Continuaríamos selvagens, como ainda somos nos escaninhos mais remotos dos nossos corações. Continuaríamos felizes.
Felizes, sim. Em primeiríssimo lugar, porque não havia trabalho. Caçadas não podiam ser consideradas trabalho. Eram diversão. Os homens saíam em bandos, cercavam um mamute lanudo, abatiam-no a pedradas e golpes de tacape, e depois ficavam churrasqueando e contando vantagem. Quando voltavam para a clareira onde haviam deixado as mulheres e os filhos, elas, as mulheres, os esperavam com muitos frutos e raízes na panela e pouca roupa no corpo rijo de fêmeas habituadas a longas caminhadas. Os homens se sentavam em torno da fogueira, narravam suas aventuras, agora com detalhes aumentados de façanhas e heroísmos, e depois era aquela festa. Ninguém era de ninguém. Não existia monogamia, não existia casamento, não existia fidelidade, não existia isso de mulher ficar fuçando no celular do homem para descobrir quem ligou na noite anterior.
Esse era o Paraíso. Não sou eu quem o afirma; é a Bíblia. Adão e Eva eram caçadores e coletores. Eram nômades a vagar alegremente pela vasta área do Jardim do Éden. Eram, como já disse, felizes.
O que aconteceu para que tudo se transformasse?
Aconteceu que a mulher fez o homem mudar.
A história está toda lá, nas entrelinhas da lenda do Gênesis. Quer ver?
Prova número 1: o que significa a maçã do conhecimento que Eva oferece a Adão?
Resposta: significa a Civilização.
Eva, a mulher original representando todas as mulheres originais, convence Adão, o homem original representando todos os homens originais, a se civilizar. O que, então, tem de fazer Adão? Tem de trabalhar, o que, além de ser um apanágio da Civilização, é um castigo divino. Deus, claramente, desgosta da Civilização. Queria o homem no Paraíso, nu, desocupado e feliz.
Mas Adão deixou-se levar por Eva e já seus filhos são civilizadíssimos: Caim é agricultor; Abel, pastor. São tão civilizados que um mata o outro por inveja, uma das mais marcantes características da Civilização.
Prova número 2: ao se civilizarem, Adão e Eva sentem vergonha de andar nus e cobrem as partes pudendas com folhas de parreira. A imagem é óbvia: com a Civilização, o sexo, antes livre e sem culpa, torna-se tabu. Agora, o sexo não é mais diversão. É pecado.
Tudo por causa da mulher.
Nós homens, nós fomos domesticados. A centelha de liberdade selvagem que ainda subsiste no fundo de nossa alma, essa centelha só reluz em momentos especiais. Um deles é o esporte. Sobretudo o futebol, uma reprodução da vida gregária dos tempos do nomadismo, quando os homens saíam em bandos para encontrar alimento, sim, mas principalmente para se divertir. O futebol serve para esse extravasamento da alma masculina. Serve para a diversão. Para que voltemos às origens.
Vendo as cenas do Maracanã lotado com Vasco versus Fluminense, os cariocas rindo e brincando, vi ali a essência do futebol. Vi ali a diversão pura. E a invejei. O belicismo amargo de gremistas e colorados não tem nada a ver com diversão, não tem nada a ver com nosso espírito ancestral de camaradagem e lealdade masculina. Não. Essa disputa tensa e cansativa é típica da Civilização inaugurada com o homicídio de Abel por Caim. É maniqueísta. É tola. E, pior, não é nada divertida.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Sempre Ela...

Mais uma vez a "Gloriosa Ética Revista Veja" faz uma denúncia contra o atual governo onde apenas ela possui provas (duvidosas) e argumentos (baratos) contra o Ministro Orlando Silva. 
Já comentei aqui no blog, sou à favor da censura na imprensa e ao fechamento da "Gloriosa Ética Revista Veja". Este tipo de imprensa incipiente que não zela, ao menos, em ser profissional, não merece respeito e nem leitores. 
Por trás desta "denúncia" encontraremos a TV Globo e o senhor Ricardo Teixeira. Ambos não concordam com a "Lei Geral da Copa", é só parar e pensar um pouco. Quem sempre transmitiu jogos da "seleção brasileira", quem sempre transmitiu jogos do campeonato brasileiro, olimpíadas, pan-americano, entre outros mais. Quem não concorda com a transparência dos recursos financeiros na construção dos estádios e outros estabelecimentos em seu entorno. Poderia ficar aqui escrevendo até amanhã, mas isso já suficiente para que você entenda o porque a Família Marinho quer a demissão do Ministro, o que a imprensa o trata como "chefe da máfia". Por essa imprensa corrupta é que sou a favor da censura, não é censurar o que falam de ruim do governo, mas o falam e escrevem sobre atos falsos e ilícitos sobre o atual governo. 
O governo vai levar à FIFA novamente as denúncias contra Ricardo Teixeira e contra a Rede Globo, por suas reuniões às portas fechadas sobre transmissões dos jogos sitados acima. E como sempre, pra se defender, acusa o Ministro de "mafioso". 
Hoje os "jornalecos" Folha, Estadão e O Globo, fizeram campanha declarada para derrubar o Ministro do Esporte Orlando Silva. Não entendo como permitem que este tipo de "folhetins" publicam o que querem de forma conjunta como uma "quadrilha midiática"! Não sou contra falar ou escrever sobre o governo, sou a favor de um governo transparente unido à uma imprensa idônea que nos traga as reais situações dos "bastidores" do planalto. E que ao abrirmos o jornal, possamos confiar no texto que lemos, caso contrario, é isso que vemos por aí.... 
Não podemos almejar outra coisa dessa emissora, afinal, um programa como "Big Brother Brasil" durar 12 anos na sua tão ocupada "grade de programação"...por isso 

sábado, 15 de outubro de 2011

Frase do Dia

“Aprender com a experiência dos outros é menos penoso do que aprender com a própria.”

José Saramago

Dica de Fim de Semana

A dica deste fim de semana é Dirty Dancing, clássico dos anos 80. Sempre vale a pena assistir...



quinta-feira, 13 de outubro de 2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Há 44 anos Che Guevara nos deixava



Ernesto Rafael Guevara de la Serna, conhecido como "Che" Guevara (Rosário, 14 de junho de 1928[1] — La Higuera, 9 de outubro de 1967), foi um político, jornalista, escritor e médico argentino-cubano[2].

Guevara foi um dos ideólogos e comandantes que lideraram a Revolução Cubana (1953-1959) que levou a um novo regime político em Cuba. Ele participou desde então, até 1965, da reorganização do Estado cubano, desempenhando vários altos cargos da sua administração e de seu governo, principalmente na área econômica, como presidente do Banco Nacional e como Ministro da Indústria, e também na área diplomática, encarregado de várias missões internacionais.

Convencido da necessidade de estender a luta armada revolucionária a todo o Terceiro Mundo, Che Guevara impulsionou a instalação de grupos guerrilheiros em vários países da América Latina. Entre 1965 e 1967, lutou no Congo e na Bolívia, onde foi capturado e assassinado de maneira clandestina e sumária pelo exército boliviano, em colaboração com a CIA, em 9 de outubro de 1967.

A sua figura desperta grandes paixões, a favor e contra, na opinião pública, e converteu-se em um símbolo de importância mundial. Foi considerado pela revista norte-americana Time uma das cem personalidades mais importantes do século XX.[3]Para muitos dos seus partidários, representa a rebeldia, a luta contra a injustiça social e o espírito incorruptível. Em contrapartida, muitos dos seus detratores o consideram como um criminoso, responsável por assassinatos em massa, e acusam-no de má gestão como ministro da Indústria.

Seu retrato fotográfico, obra de Alberto Korda, é uma das imagens mais reproduzidas do mundo e um dos ícones do movimento contracultural. Tanto a fotografia original como suas variantes, algumas apenas com o contorno do seu rosto, têm sido intensamente reproduzidas, para uso simbólico, artístico ou publicitário.
 

Veja também um documentário sobre a vida do Che:


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A Igreja Apple perde seu Líder - Steve Jobs

Steve Jobs fundou a Apple nos anos 70 com Steve Wozniak. Ficou afastado por quase uma década da sua empresa. Retornou no início dos anos 80 e lançou o Macintosh, com gráficos e mouse, surgia aí os computadores pessoais, caríssimos é claro. Fundou a Pixar e produziu o Toy Store entre outras animações, depois de ter deixado, novamente a Apple. Em 2001 retorna à presidência e lança o iPod, popularizandos as músicas digitais, ainda nesta década, nos apresenta o iPhone, iPad e o tablet, todos viraram manias, dos mais novos aos mais velhos. Mais recentemente, em junho, ao anunciar o iCloud, Jobs pregava a “era pós-PC” e a ideia de tirar o centro de nossas vidas digitais do computador e levar para a nuvem.
Jobs revolucionou nossas vidas, hoje é praticamente impossível viver sem essas "revoluções tecnológicas". Não sabemos mais esperar pela notícia, a vemos em tempo real, não esperamos chegar em casa no fim do dia para darmos uma notícia, mandamos um e-mail pelo Tablet. Não sabemos mais andar em parque em silêncio, fazemos um download de músicas e aí sim, estamos prontos para os exercícios. 
Quando John Lennon disse que os "Beatles"eram mais famosos que "Jesus Cristo", muitos o criticaram. Tomo a liberdade de copiá-lo e a audácia de afirmar que Steve Jobs é hoje mais famoso que Jesus Cristo, e mais, seu poder sobre nossas vidas foi maior e mais transformador. 
E agora quem vai nos liderar??? Se marcianos me perguntarem: - Nos levem ao seu líder! O que posso dizer??? Somos uma nave mãe sem líder e sem criatividade esperando deuses aparecem para nos salvar do obsoleto!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Delirando com Eduardo Galeano



Uma conversa de Eduardo Galeano, o grande escritor uruguaio, sobre utopia. Desafiado pelo apresentador, ele toma o microfone e lê um de seus belos poemas.

Fala, a exemplo de Imagine, de John Lennon, de um mundo sem todas as complicações atuais e sem guerras. Vale a pena prestar atenção na mensagem. Então, ao delírio...