domingo, 31 de julho de 2011





O Teatro Casa Grande, no Leblon, ficou lotado no dia 25 de julho para o lançamento de O veneno está na mesa, o mais novo documentário do cineasta Silvio Tendler. Em apenas 50 minutos, o filme mostra os enormes prejuízos causados por um modelo agrário baseado no agronegócio. Além dos ataques ao meio ambiente, os venenos cada vez mais utilizados nas plantações causam sérios riscos à saúde tanto do consumidor final quanto de agricultores expostos diariamente à intoxicação. Nessa história toda, só quem lucra são as grandes empresas transnacionais, como a Monsanto, Syngenta, Bayer, Dow, DuPont, dentre outras.

Nós somos as grandes vítimas dessa triste realidade, já que o Brasil é o país do mundo que mais consome os venenos: são 5,2 litros/ano por habitante. A ANVISA denuncia que, em 2009, quase 30% dos mais de 3000 alimentos analisados apresentaram resultados insatisfatórios, com níveis de agrotóxicos muito acima da quantidade tolerável. Apesar do quadro negativo, o filme aponta pequenas iniciativas em defesa de um outro modelo de produção agrícola. Um importante exemplo vem da Argentina: em 2009, a presidenta Cristina Kirchner ordenou à ministra da saúde, Graciela Ocaña, a abertura de uma investigação oficial sobre o impacto, na saúde, do uso de agrotóxicos nas lavouras. Enquanto isso, no Brasil, há incentivo fiscal para quem usa esses produtos, gerando uma contradição entre a saúde da população e a economia do país, com privilégio da segunda.

Assita aí uma parte do documentário:




sábado, 30 de julho de 2011

Importação de Lixo pela Dinamarca

Quando visitei o município de Urubici - SC, um senhor me disse: - "Lixo é toda matéria prima fora do lugar". Pensando nesse "slogan", a Dinamarca teve a idéia de importar lixo para produzir "Biogás".

O processo está funcionando tão bem no país que, a partir de 2016, a produção de resíduos nacional não vai dar conta da demanda dessa indústria. Ainda em 2011, deve ficar pronta uma nova usina de processamento de lixo da cooperativa Amagerforbrænding, hoje a segunda maior do país.


Os resíduos adquiridos pela Dinamarca devem vir do norte e do leste da Europa.
Os dinamarqueses processam atualmente 100% do lixo que produzem em empresas privadas e em cooperativas sem fins lucrativos.


Fonte:Folha

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Livro Impresso x Livro Digital

Somos anunciados sempre como um país de pouca leitura quando comparados aos europeus e estadunidenses. Embora em outras atividades estamos próximos à eles.
A dinâmica que se deu através de e-books fez aumentar a procura por livros digitais, mas continua baixa a procura pelo eletrônico. A forma de se produzir leitores é bem aceita por diversos segmentos da área como, editoras e os próprios autores. Os sítios de relacionamento são excelente fonte de divulgação dos livros digitais. A pouca procura dessa forma de leitura não incentiva a produção em massa. Alguns dizem que dificuldade de interagir com os Tablets por parte da população seja um empecilho, internet banda larga lenta e até o tamanho dos arquivos para downloads são empecilhos para popularizar essa maneira de leitura. Outro problema é que necessita de energia, seu tamanho é grande comparado aos livros que possuem diversos tamanhos, inclusive edições de bolso, que são de fácil mobilidade.
Acredito que dois fatores são cruciais para a mudança de hábito ou ao menos aceitá-lo. O primeiro fator é cultural, a “Síndrome do Tato” é o principal. Com livros digitais não temos este contato, não poderemos sentir o cheiro das folhas, não poderemos tocar na “celulose” quando mudarmos a página, também não poderemos sublinhar partes do texto das quais achamos interessantes. Alguns antropólogos dizem que para mudar uma cultura pode-se levar mais de cem anos.  O segundo fator é bem mais acessível, o preço dos Tablets. Seu preço ainda é indigestível, não está ao acesso da população como um todo. Falta à digitalização dos livros, não há oferta no mercado, por mais que a ideia seja aceita pelo setor, falta investimento para popularização destes produtos.
Com relação às causas ambientais, o livro impresso é menos agressivo ao sistema. É só analisarmos sua cadeia produtiva e compará-la à cadeia produtiva do Tablet. Suas folhas são produzidas por celuloses extraídas de árvores reflorestadas. Por esses e outros motivos eu continuo preferindo o livro impresso afinal, a única energia que necessito é a vontade de ler.

Frase do Dia

"O problema com a imortalidade não é que sua vida nunca termina e sim, que ela nunca parece realmente começar."

Martin Amis

Cirque du Soleil - Alegria

Não tente fazer isso em casa...


Dica de fim de semana - O Ritual


O cético seminarista Michael Kovak (Colin O'Donoghue) acha que sua vida na Igreja não tem futuro, mas seu superior o orienta a passar um período no Vaticano para estudar rituais de exorcismo. Lá, suas dúvidas e questionamentos só aumentam depois que conhece o padre Lucas (Anthony Hopkins), um jesuíta exorcista - que está sendo investigado por uma jornalista (Alice Braga) - e que o ensina a não duvidar do demônio. Inspirado em fatos reais.




quinta-feira, 28 de julho de 2011

Frase do Dia



"Quem afirma de forma absoluta sua identidade, está condenado a ser intolerante para com os diferentes, a desprezá-los e, no limite, a eliminá-los".




Leonardo Boff

Criança, a alma do negócio (Brasil)


Por que meu filho sempre me pede um brinquedo novo? Por que minha filha quer mais uma boneca se ela já tem uma caixa cheia de bonecas? Por que meu filho acha que precisa de mais um tênis? Por que eu comprei maquiagem para minha filha se ela só tem cinco anos? Por que meu filho sofre tanto se ele não tem o último modelo de um celular? Por que eu não consigo dizer não? Ele pede, eu compro e mesmo assim meu filho sempre quer mais. De onde vem este desejo constante de consumo?

Este documentário reflete sobre estas questões e mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que um adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falam diretamente com elas. O resultado disso é devastador: crianças que, aos cinco anos, já vão à escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar de correr por causa de seus saltos altos; que sabem as marcas de todos os celulares mas não sabem o que é uma minhoca; que reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumas. Num jogo desigual e desumano, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada. Contundente, ousado e real este documentário escancara a perplexidade deste cenário, convidando você a refletir sobre seu papel dentro dele e sobre o futuro da infância.

Direção: Estela Renner
Produção Executiva: Marcos Nisti
Maria Farinha Produções




*Para assistir todo o documentário acesse - Instituto Alana

Som da Tarde

Pra quem é chegado na old school of the good music...escuta aí!


quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Laranja de Umbigo

E que tal este texto do jornalista David Coimbra...


A vida praiana é superestimada. Tenho convicção disso desde o ocorrido com a laranja de umbigo do Sérgio Baixinho. Naquela época, quando chegava o verão, as mulheres iam para a orla e nós ficávamos no IAPI. Era estranho. A orla repleta de gurias e caras da 24 de Outubro, e a gente comendo melancia em Porto Alegre. Mas que bá.

Então, nossa grande meta, logo que janeiro aparecia na curva, era passar pelo menos alguns dias na orla. Mais precisamente em Quintão, onde veraneava um fagueiro grupo de meninas do bairro, destacando-se uma loirinha que me fazia flutuar com seus olhares esverdeados.

Inventamos na vila que iríamos em excursão com o Huracán, o nosso time. A dupla Gre-Nal não excursionava para a Europa todos os anos, em pré-temporada? Pois o Huracán iria excursionar para a orla a fim de desafiar os times praianos daqueles fru-frus da 24 de Outubro.

Pegamos a nossa bola de couro número 5 quase nova, pegamos o brioso fardamento do Huracán, enfiamos tudo nas mochilas e fomos para a freeway pedir carona, que ninguém tinha dinheiro para ônibus.

Foi o nosso primeiro erro. Você, que não é tanso, sabe perfeitamente que não se chega a Quintão pela freeway. Só que nós éramos tansos.

Sábado, bem cedinho, lá estávamos, um time inteiro à beira da estrada, dedão apontando para o Atlântico. Em duplas, porque com mais de dois é impossível conseguir carona. Marcamos encontro em Tramandaí, na Emancipação. Até o meio-dia, chegaram todas as duplas. Agora, Quintão!

Como se vai mesmo a Quintão? É perto. Perto onde? Alguém raciocinou, surpreendentemente: é tudo orla mesmo, logo, se formos margeando o oceano, em breve chegaremos a Quintão. Vamos pela arelha da pralha? Vamos! Arelha da pralha, arelha da pralha!

Fomos.

No fim da tarde, parecíamos aqueles caras perdidos no deserto, nos arrastando pela areia estuante, vergando sob o peso das mochilas. Paramos, suando, bufando. Será que aquilo era Quintão? Vamos perguntar para aquele praiano que vem lá de sunga.

– Ei, isso aqui é Quintão?

– Quintão??? Aqui é Presidente!

Presidente? Que lugar era aquele, Presidente? Quintão
ficava muito longe?

– Pô! – admirou-se o praiano de sunga. – Quintão fica lá para trás!

Para trás???

Estávamos caminhando para o lado oposto. Mistérios da orla. Decidimos ficar ali mesmo. A noite já chegava e nós em Presidente, sem comida, sem dinheiro, sem jogo de futebol e sem as gurias. Pelo menos tínhamos duas barraquinhas para dormir.

Começamos a armar as barracas. Então, constatamos que o Fernando havia esquecido as estacas de uma delas. Maldição! O Fernando levou alguns cascudos, enquanto tentávamos armar a barraca com pedras e pedaços de pau. Não deu certo.

Alguns cogitaram de dormir na areia mesmo, sob o céu azul-escuro. Quisperança! Com a noite, passou a fazer um frio canadalesco. Não dava para sair da barraca, da única e pequena barraca de que dispúnhamos. Ficamos a noite toda enfiados na barraca, pinicando com a areia, sujos, fétidos, esfomeados, resmungões.

Um de nós, justamente o Sérgio Baixinho, o da laranja de umbigo, tinha um radinho a pilha. Dele nos valemos para tentar descobrir as horas. Se fosse mais de cinco da manhã, metade de nós iria para fora, desafiar o frio. O Sérgio ficou escutando, o radinho colado ao ouvido. O som saía baixinho, chiado, só ele ouvia. “Ó: tá dando uma do Benito de Paula… Seria muito bom, seria muito legaaaal…” Nós na expectativa. “Ó: tá no fim. O cara tá falando”. Tensão, tensão. “Vai dizer as horas!” Angústia. “Meia-noite e oito”.

Meia-noite e oito, meu!

Foi uma noite realmente, realmente comprida. Pela manhã, estávamos tortos e famélicos. Foi então que surgiu a laranja de umbigo. Não uma; várias delas. Um grupo de praianos se compadeceu do nosso estado lamentável e nos presenteou com uma dúzia de enormes, reluzentes e suculentas laranjas de umbigo, as mais atraentes laranjas de umbigo da minha vida.

Devoramos aquelas laranjas ao mesmo tempo que desmontávamos a barraca, ansiosos para voltar ao recôndito do cimento armado de Porto Alegre.

Foi quando aconteceu. Meu amigo Sérgio Baixinho, meu grande amigo, apesar de seu pequeno tamanho, é daqueles caras que chupa laranja. Ele não descasca a fruta – corta um tampão e a suga. Coisa que eu desconhecia. Pois ele cortou o tampo da laranja de umbigo lá dele, sentiu o primeiro gostinho refrescante e doce do sumo e pensou: vou deixar minha laranja para depois que desarmarmos a barraca, aí vou chupá-la descansado, olhando para o mar… E depositou a laranja sobre uma pedra. Coisa que eu também desconhecia.

Nós naquela atividade, felizes pelas laranjas que acabáramos de devorar, de repente olho para baixo e vejo aquela laranja sem um pedaço, parecendo meio emurchecida e me deu uma vontade de pegar aquela laranja e atirá-la com toda a força no mar. Não sei por que tive aquela vontade, era só desejo de jogar algo longe, na água, podia ser uma pedra, podia ser um disco long play ou um gato morto, mas era a laranja de umbigo do meu amigão Sérgio Baixinho.

Peguei a laranja. O Sérgio Baixinho viu e pensou: será que esse cara quer comer a minha laranja? Não chegou a protestar. Não deu tempo. Joguei o braço para trás, apoiei-me num só pé, o Sérgio Baixinho percebeu que eu ia arremessar a laranja dele ao mar, arregalou os olhos, começou a sacudir os braços, desesperado, mas não falou nada, e eu não o via, e fiz pontaria, e ele se agitava, e minha mão veio lá detrás, lá detrás, e o Sérgio:

– Nãããããããããããããããõoooooo!

Um grito de dor. Da mais profunda dor.

Tarde demais. Eu já havia, miseravelmente, lançado a laranja de umbigo do meu amigão Sérgio Baixinho na terceira onda da rebentação da praia de Presidente. Fiz isso com meu amigão. Que triste. A vida praiana é superestimada, de fato.

Som da tarde




Frase do Dia

"O tempo é teu capital; tens de o saber utilizar. Perder tempo é estragar a vida.O tempo é teu capital; tens de o saber utilizar. Perder tempo é estragar a vida".

Frans Kafka

domingo, 24 de julho de 2011

Amy Winehouse

Surgiu em Londres como uma das promessas da música mundial, comparam sua voz aos grandes cantores de blues. Como morreu aos 27 anos, será isso uma maldição? Vejam outros monstros da música que morreram aos 27 anos também -  Kurt Cobain, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison, Brian Jones, Robert Johnson , Amy Winehouse...até o presente momento. Pra quem gosta de superstição isso é debate por muitos anos. 



sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dream Rangers

"Dream Rangers" é uma pequena história baseada em fatos reais que podemos levá-la conosco por um bom tempo. Merece um pouco de reflexição quanto ao sentido da vida, da velhice, amigos e outras "cositas". Vejam e reflitam...





Dica de Fim de Semana - Na Natureza Selvagem

No início da década de 90, um jovem recém-formado abre mão de um futuro promissor e de uma vida privilegiada para viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca de aventura e liberdade. Durante a jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia, entre outros lugares, Christopher McCandless conhece pessoas que mudam sua forma de ver a vida e cujas vidas, em troca, ele também muda.


Quando, depois de dois anos "na estrada", ele resolve ir sozinho para a natureza selvagem do Alasca, tudo que viu, aprendeu e sentiu durante a viagem revela-se de maneiras que ele nunca poderia esperar.





quarta-feira, 20 de julho de 2011

Zero Hora

Postei aqui no blog o texto "Indiada Reunida" que também foi publicado no Zero Hora, acesse e confira: Indiada Reunida

terça-feira, 19 de julho de 2011

Som da Tarde

Pink Floyd para os amantes do bom e velho rock'n roll. Curtam aí Another Brick in the Wall

Miguel Nicolelis e seu provável Nobel

O médico neurologista Miguel Nicolelis é o brasileiro cotado à receber o Premio Nobel de Medicina deste ano. 
"O cérebro é o melhor simulador da Via Láctea”, afirma Miguel Nicolelis; todas as nossas experiências, da mais trivial à mais transcendente, se resumem a disparos dos neurônios. Pois se o cérebro é esse grande simulador, que cria uma representação do mundo a partir dos nossos sentidos, o médico paulistano de 50 anos pode ser considerado um de seus grandes hackers. Professor da Universidade Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos, ele criou uma técnica para “auscultar” neurônios por meio de eletrodos implantados diretamente no cérebro – em junho, sua equipe registrou a atividade elétrica de mil neurônios ao mesmo tempo, feito pioneiro no mundo. Em 2008, na mais espetacular comprovação de suas ideias, o cérebro de um macaco rhesus na Universidade Duke foi conectado, via internet, a um robô humanoide da cidade japonesa de Kyoto. Gordon Cheng, engenheiro que montou o robô, lembra como uma epifania do instante em que, impulsionadas pelo comando do macaco, as pernas do robô se moveram do outro lado do mundo.


Fonte: Revista ALFA

Frase do Dia



"A voz humana jamais pode alcançar a distância coberta pela pequena voz silenciosa da consciência. "


Mahatma Gandhi

domingo, 17 de julho de 2011

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Inimigos da Educação de Santa Catarina

Acabo de receber esta mensagem pelo e-mail, como sou a favor da greve, eis aí os "inimigos da educação catarinense". Os deputados que votaram pelo SIM são a favor do plano do governo, com achatação salarial e corte de benefícios e o não cumprimento da lei. Já os que optaram pelo NÃO, são contra o plano do governo e a favor da incorporação do piso nacional e a continuidade do plano de carreira da categoria. Vejam os nomes abaixo, um deles estará concorrendo a nossa prefeitura no próximo ano. Lembre-se deste nome!  





Aos deputados que votaram SIM: Guardarei estes nomes para NUNCA votar neles:
Aos deputados que votaram NÃO: Lembrarei sempre por lutarem junto com a categoria, com ética, dignidade e respeito!seus nomes serão enaltecidos e contem com meu voto !!



 
Partido - Deputado - Voto


PMDB - Aldo Schneider - Sim
PPS - Altair Guidi - Ausente
PT - Ana Paula Lima - Não
PC do B - Angela Albino - Não

PMDB - Antônio Aguiar - Sim
PMDB - Carlos Chiodini - Sim
DEM - Ciro Roza - Sim
PSDB - Dado Cherem - Sim
DEM - Darci de Matos - Sim
PMDB - Dirce Heiderscheidt – Ausente
PT - Dirceu Dresch - Não
PSDB - Dóia Guglielmi - Sim
PMDB - Edison Andrino - Sim
PMDB - Elizeu Mattos - Sim
DEM - Gelson Merisio - Sim
PSDB - Gilmar Knaesel - Sim
DEM - Ismael dos Santos – Ausente
PT - Jailson Lima - Não
DEM - Jean Kuhlmann - Sim
PP - Joares Ponticelli - Sim (relator do PLC)
DEM - Jorge Teixeira - Sim
PP - José Milton Scheffer - Sim
DEM - José Nei Ascari - Sim
PP - Kennedy Nunes - Sim
PT - Luciane Carminatti - Não
PMDB - Manoel Mota - Sim
PSDB - Marcos Vieira - Sim
PSDB - Mauricio Eskudlark - Sim
PMDB - Mauro de Nadal - Sim
PMDB - Moacir Sopelsa - Sim
PTB - Narcizo Parisotto - Sim
PT - Neodi Saretta - Não
PSDB - Nilson Gonçalves - Sim
PT - Padre Pedro Baldissera - Não
PP - Reno Caramori - Sim
PMDB - Romildo Titon - Sim
PDT - Sargento Amauri Soares - Não
PP - Silvio Dreveck - Sim
PP - Valmir Comin - Sim
PT - Volnei Morastoni - Ausente


 
VERGONHA PARA SANTA CATARINA- INDIGNAÇAO INJUSTIÇA
Policiais, BOPE e quebra do regimento da Assembleia Legislativa de SC(ALESC) td isto para acabar com a carreira do magistério.

Dica de Fim de Semana - Bravura Indômita

A trama acompanha a jornada de vingança da jovem Mattie Ross (Hailee Steinfeld): contra o assassino do seu pai. Decidida a pegar o bandido, a garota contrata os serviços do ex-xerife Reuben Cogburn (Jeff Bridges) e do Texas Ranger La Boeuf (Matt Damon).


Frase do Dia

“Tolerância mútua é uma necessidade em todos os tempos e para todas as raças. Mas tolerância não significa aceitar o que se tolera.”

Gandhi

domingo, 10 de julho de 2011

É hora de agir pelos nossos sonhos

Marina Silva confirma seu desligamento do PV. Depois de ter ajudado na construção e afirmação do PT, mudou-se para outro partido a fim de dinamizar a política brasileira. Apoiada por parte da "mídia burguesa", porém, sem capacidade retórica para convencer seus eleitores ou simpatizantes, agora sai do PV em busca de um novo sonho. Devemos sonhar sempre, é isso que nutre nossos objetivos e um ser humano sem objetivo não vive, sobrevive. Abaixo está o discurso da Marina dia 07/07:



“Chegou a hora de acreditar que vale a pena, juntos, criarmos um grande movimento para que o Brasil vá além e coloque em prática tudo aquilo que a sociedade aprendeu nas últimas décadas”. Assim começava o convite para a grande aliança que, em 2010, propusemos à sociedade brasileira. E continuava dizendo que chegou a hora dos que querem viver num país melhor, reinventar o seu futuro no século 21. Que podemos alcançar a democracia que queremos. Que a distância entre o que somos e o que podemos ser não é tão longa se nos dispusermos a começar a caminhada.

Estamos aqui hoje para reafirmar que esta continua sendo a nossa palavra, que vale o que está escrito. Está nesta palavra dada a principal razão pela qual eu mesma e tantos companheiros estamos nos afastando do Partido Verde. Para manter nossa coerência e seguir em frente, em união com aqueles que, embora não se desligando do partido por diversas razões, permanecerão críticos e em consonância com o mesmo pensamento.

A experiência no PV serviu para sentir até que ponto o sistema político brasileiro está empedernido e sem capacidade de abrir-se para sua própria renovação. Se antes dissemos “chegou a hora de acreditar”, afirmo hoje: chegou a hora de ser e fazer, de nos movimentarmos em conexão com as redes e pessoas que expressam a chegada do futuro e o constroem na prática, no dia-a-dia.

A proposta de desenvolvimento sustentável é inseparável de uma política sustentável. Não podemos falar das conquistas de nosso país separando–as da baixa credibilidade do sistema político, dos desvios éticos tornados corriqueiros, da perplexidade da população diante da transformação dos partidos em máquinas obcecadas pelo poder em si e cada vez mais distantes do mandato de serviço que estão obrigados a prestar à população. A ideia de desenvolvimento não pode estar desvinculada da existência de um sistema político democrático consolidado, tanto na sua face representativa quanto na sua imprescindível dimensão participativa direta.

O resultado mais grave da perversão do sistema político é o afastamento das pessoas da Política com P maiúsculo, pela qual cada um pode ser parte das decisões públicas por meio de suas opiniões, sua palavra, suas propostas, seu voto bem informado e consciente. Quando a representação gerada por esse voto não expressa integralmente o compromisso de se dedicar ao bem comum, a democracia sai trincada, e essa ameaça afeta a todos nós e nosso direito a viver melhor, com mais justiça, mais qualidade de vida, com horizontes mais prazeirosos. Então, é preciso reagir e chamar mais e mais pessoas para um grande debate nacional sobre o nosso futuro.

É essa a causa que nos move e nos faz reconhecer, em primeiro lugar, que o propósito de levá-la adiante por meio do PV, na forma como ele hoje se estrutura, não foi possível. E, em segundo lugar, que não podemos relativizá-la para compor com uma cultura política que combatemos e que se mostra impermeável ao novo e ao sentido profundo da democracia.

Manter a coerência e seguir em frente, é o sentido de nosso gesto, repito. Não se trata de uma saída pragmática, com olhos postos em calendários eleitorais. Ao contrário, é a negação do pragmatismo a qualquer preço.

É uma reafirmação de compromissos e princípios. É uma caminhada verdadeira e esperançosa em direção ao nosso foco principal: sensibilizar as brasileiras e os brasileiros que se dispõem a sair do papel de meros espectadores a que vêm sendo condenados pelo atual sistema político para ser uma força transformadora. Força capaz de fazer sua vontade junto a um sistema político superado na sua essência, mas ainda no comando das instituições, tornando-as reféns de privilégios, de interesses setoriais, de alianças e posturas atrasadas, incompatíveis com os desafios que temos para este século.

Hoje, as pessoas se mobilizam por causas muito diferenciadas, se manifestam pela internet, mas tem dificuldades de se integrar, de amalgamar suas diferentes preocupações num grande projeto de país, impulsionado pelo desejo de um salto civilizatório que só acontecerá se interrompermos a trajetória de degradação social e ambiental que é, infelizmente, uma das principais marcas de nossos tempos.

Junto-me a todos que se identificam com esse pensamento, para fazer chegar o momento da integração. De inventar outra cultura política para nosso futuro. Vamos discutir democracia, educação, desenvolvimento, sem as amarras das ambições de poder como um fim em si mesmo, que diminuem e pervertem os sonhos e as intenções.

Não se trata de negar as instituições de Estado e o sistema representativo. Sabemos de sua importância e de seu papel, mas não podemos fechar os olhos para seus desvios. Devemos exigir que saiam de suas velhas práticas e acordem para o presente. Para isso, a sociedade brasileira precisa recuperar a sua iniciativa no campo político, construir coletivamente sua vontade e fazê-la valer.

Nosso debate, hoje, não pode ser o das eleições de 2014. As eleições de 2010 tiveram o papel de fazer a luta socioambiental abrir suas janelas e portas para a sociedade. Fizeram com que milhões de pessoas escolhessem uma proposta diferente. Agora é hora de ir mais fundo. A hora da verdade. Para nós e para a sociedade. Vamos nos reencantar com o nosso potencial para mudar o que precisa ser mudado e preservar o que precisa ser preservado.

Na campanha de 2010 dissemos que deveríamos “ir além dos limites impostos pela falta de grandeza dos interesses e costumes de alguns políticos que se acomodaram à lógica do poder pelo poder, que se tornaram incapazes de assumir plenamente os desafios do presente”. Essa também continua sendo a nossa palavra. Não era vento, não era circunstância, era de fato nossa proposta de Política e de Vida e por ela continuaremos a nos guiar, não importam quais sejam as dificuldades, as maledicências, as armadilhas, as ofertas para deixar por menos.

Como alguém já disse, o ideal que move as pessoas para melhorar o mundo em que vivem, e onde no futuro outros irão viver, deve estar na popa e não na proa, a nos impulsionar para o futuro. Não é hora de ser pragmático, é hora de ser sonhático e de agir pelos nossos sonhos.

*Discurso de Marina Silva durante o Encontro Por Uma Nova Política. Evento realizado nesta quinta-feira, dia 7 de julho, no Espaço Crisantempo (rua Fidalga, 521, Vila Madalena, São Paulo

Fagundes e Anacleto

Pra rir um pouquinho nessa tarde ensolarada...











sexta-feira, 8 de julho de 2011

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cidades para Pessoas

Natália Garcia tem 27 anos e é jornalista desde 2006 pela Faculdade Cásper Líbero de São Paulo. Participou do projeto !sso não é Normal, um site sobre a relação entre o modelo urbano de algumas cidades brasileiras e as mudançås climáticas, que ganhou o prêmio Jornalistas e Cia / HSBC de Imprensa e Sustentabilidade, na categoria Mídia Nacional.

Está desenvolvendo um projeto em como tornar uma cidade melhor para seus moradores, onde através desse objetivo, ela viaja pelo mundo, pelas principais cidades e procura a melhor alternativa. O primeiro vídeo já foi de seu trabalho já foi lançado, veja aí: 




Mais informações, acesse: http://cidadesparapessoas.com.br/

terça-feira, 5 de julho de 2011

domingo, 3 de julho de 2011

Pra rir um pouquinho...

Emenda 164 - Novo capítulo.



Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou hoje (30) no Senado que o texto da Emenda 164, incorporada ao projeto de lei do novo Código Florestal durante a tramitação na Câmara dos Deputados, sinaliza a abertura para novos desmatamentos e precisa ser retirada do texto. Izabella ressaltou que a discussão em torno do novo código não deve ficar restrita ao conflito entre ambientalistas e agricultores.

“Se lermos o texto [da emenda], ele sinaliza a abertura para novos desmatamentos”, destacou. “É possível ter supressão de vegetação, o texto do código prevê isso. Mas não concordo e acho inaceitável que existam propriedade licenciadas produzindo e que pratiquem desmatamento ilegal”, argumentou a ministra.

A Emenda 164 permite a consolidação de plantações e pastos em áreas de preservação permanente (APPs) e em reservas legais feitas até junho de 2008, até que o governo estabeleça o que não poderá ser mantido nessas áreas. O dispositivo também prevê que os estados poderão legislar sobre políticas ambientais, juntamente com a União.

O debate sobre o novo Código Florestal no Senado transcorreu em clima de cordialidade, diferentemente do que ocorreu na Câmara. A votação do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) causou desgaste na relação do governo Dilma Rousseff com o Congresso. Em praticamente cinco horas de debate, Izabella Teixeira respondeu a todas as perguntas feitas pelos senadores.

A ministra disse que nenhum país pode renunciar o desenvolvimento, contudo, o desenvolvimento deve ser construído com sustentabilidade. “Podemos fazer uso das nossas áreas protegidas dentro de uma visão de turismo sustentável. Mas temos que colocar essa discussão em outro patamar. Discutir como visão estratégica, como evitar queimadas, por exemplo.”

Izabella Teixeira ressaltou a importância da área ambiental para o país e enfatizou que os ambientalistas não são contra o desenvolvimento. “Temos que fazer do Código Florestal uma legislação moderna sem conflito. Temos que acabar com essa falsa dicotomia [de ambientalista contra agricultores] e não podemos perder mais tempo com isso”, argumentou.

Relator da matéria na Comissão de Agricultura, o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), disse que o Senado deve aprimorar o texto levando em conta o que foi aprovado pelos deputados. “Nosso papel eve ser o de aprimorar o texto que veio da Câmara naqueles objetivos traçado pela ministra. Não deixar lacunas para interpretações, dúvidas, e dar à nação uma lei clara e objetiva. Construir um texto que não possa ser atacado no Judiciário.”

Edição: Talita Cavalcante

Propagandas que nunca puderam ir ao ar














Fonte: http://www.rostinhosbonitos.com/2009/07/propagandas-que-nunca-puderam-ir-ao-ar.html

Frase do Dia


“Ignorar o inesperado (ainda que fosse possível) seria viver sem oportunidade, sem espontaneidade e sem os ricos momentos dos quais a vida é feita”.



Stephen Cohen

Domingo gelado

Pra esquentar nesse domingo, que tal o som do R.E.M.